Revista de Medicina Desportiva Informa Julho 2019 | Page 19
mais significativa nas HD de maior
tamanho. Têm ainda que ser ponde-
rados com o atleta outros aspetos,
incluindo os seus objetivos despor-
tivos, o tipo de desporto, a altura da
época desportiva e o momento da
sua carreira.
Quando a decisão é o tratamento
conservador, cerca de 76% dos atle-
tas retomam a sua atividade des-
portiva num tempo médio de quase
5 meses. A instituição e gestão do
programa de reabilitação são sempre
individualizados, sendo o objetivo
principal a diminuição da carga
na estrutura lesada, ou seja, no
disco intervertebral. Para tal, após o
controlo da dor aguda é necessário
trabalhar as amplitudes articulares,
a força muscular, a resistência mus-
cular e os padrões de recrutamento
neuro-muscular, especialmente das
regiões torácica, lombar e bacia,
não descurando a reabilitação das
cadeias cinéticas específicas do
gesto desportivo.
Conclusão
A hérnia discal no desportista pode
ser assintomática, mas quando
sintomática o tratamento é conser-
vador na maioria dos casos, sendo
a reabilitação funcional muito
importante.
Mesa 3: A coluna cervical
Bibliografia
1. Frontera WR, DeLisa JA. DeLisa’s Physical
Medicine & Rehabilitation – Principles and
Practice (5th edition). Wolters Kluwer/Lip-
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observational study. Open Access Journal of
Sports Medicine 2011; 2:25-31.
Dr. Diogo Lino Moura, Prof.
Doutor Fernando Fonseca
Ortopedia. Coimbra
Cervicobraquialgia e
síndrome do desfiladeiro
torácico – Quais as
diferenças?
Palavras-chave: Cervicobraquialgia,
radiculopatia cervical, desfiladeiro
torácico
Introdução
A presente comunicação visou a
distinção semiológica entre cervi-
cobraquialgia, sintoma com origem
na coluna cervical e manifestação
frequente da radiculopatia cervical,
e a compressão do plexo braquial
ocorrida em contexto do síndrome
do desfiladeiro torácico. Por se
tratar da continuidade das mesmas
estruturas nervosas, isto é, o plexo
braquial tem origem nas raízes
TECNOLOGIA DE
ADAPTAÇÃO
ATIVA
DESIGN LIGEIRO
E DISCRETO
ADAPTAÇÃO
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