Entretanto , a medicina desportiva portuguesa continua em grande e a crescer . Quase uma dezena de médicos obtiveram o seu título de especialista nos exames realizados em novembro , no Porto . Parabéns aos novos especialistas , assim como ao respetivo Colégio da especialidade .
em 16 / 11 / 017 as eleições para o Colégio de Especialidade de Medicina Desportiva , para o próximo triénio . Houve uma lista única , o que demonstra também o apoio que os médicos deram aos elementos da direção cessante e que se recandidataram , a saber : Augusto Manuel Frias Barbosa Roxo , Joaquim Agostinho Moreira de Carvalho , José Manuel Freitas Morna dos Ramos , Marcos Aurélio Matos Pinto de Miranda , Maria João Coelho de Melo Cascais , Pedro Alexandre da Cunha Carvalheiro de Aguiar Branco , Victor Manuel Salvador Coelho e como suplente José Novais de Carvalho . A Dra . Maria João Cascais será novamente a Presidente do colégio , à qual se deseja as maiores felicidades e se agradece a sua generosidade e disponibilidade por continuar a preocupar-se com a temática da medicina desportiva .
O Dr . António Raposo é médico fisiatra e especialista em medicina desportiva . Andou muitos anos a acompanhar equipas de futebol enquanto médico de equipa . Esteve no clube Nordeste e depois alguns anos no Clube Santa Clara da ilha de São Miguel . Agora vive uma vida mais tranquila na sua prática clínica diária . Contudo , ele decidiu partilhar a sua vivência enquanto médico desportivo e fê-lo através da publicação , em outubro último , de um livro repleto de pequenas histórias , alguma hilariantes , mas também de
homenagem a pessoas que foram e têm sido importantes na sua vida . No final do livro há ainda lugar à divulgação de vários testemunhos de outras personalidades marcantes . É um livro que se lê com muito gosto e entusiasmo e onde as pequenas histórias se sucedem e estimulam a leitura da história seguinte . Já sabíamos que o Dr . António Raposo é um bom médico , mas após a leitura do livro ficamos a saber que foi um atleta eclético e é um excelente escritor . Hagan ? Foi o nome que adotou em reconhecimento ao antigo treinador do Benfica Jimmy Hagan .
Foi em 2 de novembro que decorreu em Coimbra a 4 .ª edição destas Jornadas , de inscrição gratuita , mas obrigatória . A plateia estava repleta , predominantemente de militares , pois a prática de exercício físico está intimamente ligada ao militar , que precisa de estar bem fisicamente bem condicionado , que se alimenta e se hidrata , que treina e que deve prevenir as lesões . E assim sendo , foram abordadas quatro temáticas : as particularidades do treino , o condicionamento endócrino , o condicionamento musculoesquelético e o condicionamento cardiovascular . É gratificante verificar que na instituição militar existe também a preocupação com a saúde do militar , o qual tem os mesmos riscos e benefícios que o atleta em geral . Está de parabéns o Dr . Joaquim Cardoso , diretor do Centro Saúde Militar de Coimbra , mas também o Dr . Luís Moreno que muito se empenhou na organização do evento . Para o ano será as 5 . as jornadas . Estejamos atentos .
Saiu em outubro a 5 .ª edição deste livro que tem por objetivo “ ensinar os profissionais de saúde e os estudantes do modo de apropriado em realizar os testes de avaliação ”, já que é importante “ para os que querem entrar nos campos da aptidão física e reabilitação , assim como para os que já trabalham que necessitam de alinhar a sua prática aos estandartes da indústria ”. São abordados os cinco componentes da aptidão física : composição corporal , força muscular , resistência muscular , flexibilidade e cardiovascular . Interessante é a inclusão do consentimento informado para quem vai ser submetido à avaliação , no qual se inclui o objetivo e a explicação do teste , os riscos e desconfortos que poderão ser sentidos , as responsabilidades do participante , os benefícios esperados , etc . Está à venda na internet e com preços variáveis .
O SPARX ( Study in Parkinson ’ s Disease of Exercise ) é um clinical trial , randomizado , no qual participam 128 doentes com Parkinson , patrocinado pela Universidade do Colorado ( Denver ) e com a colaboração de mais três universidades . O nome oficial é Exploratory Study of Different Doses of Endurance Exercise in People With Parkinson Disease e o objetivo consiste em saber mais sobre a influência dos efeitos do exercício físico ( EF ) em doentes com Parkinson , diagnosticados recentemente . São dois níveis de intensidade que são testados ( moderado e intenso ) e em comparação com a ausência de EF . A hipótese colocada pelos autores é que o EF pode reduzir os sintomas da doença . Pretendem averiguar qual o nível de EF . Os resultados da Fase 2 revelam que os doentes que participaram em EF de alta intensidade ( 80-85 % da FCmáx ) no tapete rolante até quatro dias por semana , e até aos seis meses , tiveram menos alterações em relação à avaliação inicial na escala motora ( Unified Parkinson ’ s Disease Rating Scale – UPDRS ). A Dra . Margaret Schenkman ( foto ), a investigadora principal , refere que se tivesse de fazer uma prescrição seria : alta intensidade – três vezes / semana , mas “ não diria : não faça EF com intensidade moderada ( 60-65 % FCmáx )”, pois “ fazer alguma coisa é melhor que nada ”. O estudo está publicado online desde dezembro no JAMA Neurology .
Revista de Medicina Desportiva informa janeiro 2018 · 31
Entretanto, a medicina desportiva
portuguesa continua em grande e a
crescer. Quase uma dezena de médi-
cos obtiveram o seu título de espe-
cialista nos exames realizados em
novembro, no Porto. Parabéns aos
novos especialistas, assim como ao
respetivo Colégio da especialidade.
Realizou-se em 16/11/017 as eleições
para o Colégio de Especialidade de
Medicina Desportiva, para o pró-
ximo triénio. Houve uma lista única,
o que demonstra também o apoio
que os médicos deram aos elemen-
tos da direção cessante e que se
recandidataram, a saber: Augusto
Manuel Frias Barbosa Roxo, Joaquim
Agostinho Moreira de Carvalho, José
Manuel Freitas Morna dos Ramos,
Marcos Aurélio Matos Pinto de
Miranda, Maria João Coelho de Melo
Cascais, Pedro Alexandre da Cunha
Carvalheiro de Aguiar Branco, Victor
Manuel Salvador Coelho e como
suplente José Novais de Carvalho. A
Dra. Maria João Cascais será nova-
mente a Presidente do colégio, à
qual se deseja as maiores felicidades
e se agradece a sua generosidade
e disponibilidade por continuar a
preocupar-se com a temática da
medicina desportiva.
O Dr. António
Raposo é médico
fisiatra e especia-
lista em medicina
desportiva. Andou
muitos anos a
acompanhar
equipas de
futebol enquanto
médico de equipa. Esteve no clube
Nordeste e depois alguns anos no
Clube Santa Clara da ilha de São
Miguel. Agora vive uma vida mais
tranquila na sua prática clínica
diária. Contudo, ele decidiu partilhar
a sua vivência enquanto médico
desportivo e fê-lo através da publica-
ção, em outubro último, de um livro
repleto de pequenas histórias,
alguma hilariantes, mas também de
homenagem a pessoas que foram e
têm sido importantes na sua vida. No
final do livro há ainda lugar à
divulgação de vários testemunhos de
outras personalidades marcantes. É
um livro que se lê com muito gosto e
entusiasmo e onde as pequenas
histórias se sucedem e estimulam a
leitura da história seguinte. Já
sabíamos que o Dr. António Raposo é
um bom médico, mas após a leitura
do livro ficamos a saber que foi um
atleta eclético e é um excelente
escritor. Hagan? Foi o nome que
adotou em reconhecimento ao antigo
treinador do Benfica Jimmy Hagan.
Foi em 2 de novembro que decor-
reu em Coimbra a 4.ª edição destas
Jornadas, de inscrição gratuita, mas
obrigatória. A plateia estava repleta,
predominantemente de militares,
pois a prática de exercício físico está
intimamente ligada ao militar, que
precisa de estar bem fisicamente
bem condicionado, que se alimenta
e se hidrata, que treina e que deve
prevenir as lesões. E assim sendo,
foram abordadas quatro temáticas:
as particularidades do treino, o con-
dicionamento endócrino, o condi-
cionamento musculoesquelético e o
condicionamento cardiovascular. É
gratificante verificar que na institui-
ção militar existe também a preocu-
pação com a saúde do militar, o qual
tem os mesmos riscos e benefícios
que o atleta em geral. Está de para-
béns o Dr. Joaquim Cardoso, diretor
do Centro Saúde Militar de Coimbra,
mas também o Dr. Luís Moreno que
muito se empenhou na organização
do evento. Para o ano será as 5. as
jornadas. Estejamos atentos.
Saiu em outubro a
5.ª edição deste livro
que tem por objetivo
“ensinar os profis-
sionais de saúde e
os estudantes do
modo de apropriado
em realizar os testes
de avaliação”, já que é importante
“para os que querem entrar nos
campos da aptidão física e reabilita-
ção, assim como para os que já
trabalham que necessitam de
alinhar a sua prática aos estandar-
tes da indústria”. São abordados os
cinco componentes da aptidão física:
composição corporal, força muscu-
lar, resistência muscular, flexibili-
dade e cardiovascular. Interessante é
a inclusão do consentimento
informado para quem vai ser
submetido à avaliação, no qual se
inclui o objetivo e a explicação do
teste, os riscos e desconfortos que
poderão ser sentidos, as responsabi-
lidades do participante, os benefícios
esperados, etc. Está à venda na
internet e com preços variáveis.
O SPARX (Study in
Parkinson’s Disease of
Exercise) é um clinical trial,
randomizado, no qual
participam 128 doentes
com Parkinson, patrocinado pela
Universidade do Colorado (Denver) e
com a colaboração de mais três
universidades. O nome oficial é
Exploratory Study of Different Doses of
Endurance Exercise in People With
Parkinson Disease e o objetivo consiste
em saber mais sobre a influência dos
efeitos do exercício físico (EF) em
doentes com Parkinson, diagnostica-
dos recentemente. São dois níveis de
intensidade que são testados (mode-
rado e intenso) e em comparação com
a ausência de EF. A hipótese colocada
pelos autores é que o EF pode reduzir
os sintomas da doença. Pretendem
averiguar qual o nível de EF. Os
resultados da Fase 2 revelam que os
doentes que participaram em EF de
alta intensidade (80-85% da FCmáx)
no tapete rolante até quatro dias por
semana, e até aos seis meses, tiveram
menos alterações em relação à
avaliação inicial na escala motora
(Unified Parkinson’s Disease Rating
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