Revista de Medicina Desportiva Informa Janeiro 2017 | Page 30

Fig . 1 – Preparação do enxerto
Fig . 2 – Enxerto quadruplo de Semitendinoso na mesa de tensão
é feita a colheita de cilindro ósseo esponjoso . Termina-se o túnel tibial até à articulação com a broca do diâmetro do enxerto .
Passagem do enxerto , fixação tibial e colocação do cilindro ósseo
A primeira distância que deve ser medida e marcada no sistema de fixação é o comprimento total do túnel femoral . A segunda distância corresponde ao comprimento do enxerto que fica dentro do túnel femoral , habitualmente entre 15 a 20mm . Seguidamente é marcado o comprimento intra-articular do enxerto , que é normalmente de 25mm .
O sistema de fixação é tracionado pelo túnel femoral até que a primeira distância marcada passe a entrada do túnel , indicando que o botão já se encontra extra-cortical . Com uma tração distal no enxerto o botão vira , fixando-se na cortical lateral do fémur . De seguida , o fio de tração femoral é tensionado fazendo ascender o enxerto pelo túnel tibial até se posicionar no túnel femoral ( Fig . 4 ).
Prossegue-se com a fixação tibial , com o joelho em extensão . São realizados 30 ciclos de flexão-extensão , seguido de retensionamento do sistema de fixação tibial . Finalmente , é colocado o osso esponjoso no túnel tibial ( Fig . 5 ).
Discussão
Nos últimos anos , a utilização de enxerto de isquiotibiais na reconstrução do LCA tem vindo a aumentar devido à menor morbilidade associada à zona dadora e com resultados sobreponíveis à reconstrução clássica com tendão
Fig . 3 – Túnel femoral
Fig . 4 – Plastia LCA com enxerto quadruple de semitendinoso .
Fig . 5 Imagem de tomografia computorizada , cilindro ósseo no túnel tibial .
28 Janeiro 2017 www . revdesportiva . pt