Revista de Medicina Desportiva Informa Janeiro 2016 | Page 14

Chaves para um correto Balanço Energético As estratégias para combater o excesso de peso e a obesidade devem insistir em manter os princípios de uma adequada alimentação e incrementar a atividade física para conseguir um estilo de vida saudável • A ingestão de energia deve ser igual ao gasto de energia 1 Uma melhor compreensão do balanço energético pode resultar útil para as intervenções que façam frente à obesidade • Níveis elevados de atividade física e adequar a alimentação diária a estes níveis, implicam um balanço energético ótimo e associado a um menor aumento de peso É necessário transformar a mensagem “comer menos e mexer-se mais” para “mexer-se mais e comer melhor”, isto é, manter uma alimentação variada, moderada, equilibrada, confortável e sustentável 2 • A restrição de alimentos por si só e realizada a longo prazo, não é eficaz para reduzir o excesso de peso e a obesidade 3 A fisiologia humana está preparada para um alto nível de ingestão e de gasto energético. A restrição faz com que o organismo se adapte para poder manter o peso alterando a redução do gasto energético • É importante manter a longo prazo um adequado balanço energético com uma conveniente ingestão de energia para não comprometer o cumprimento das recomendações nutricionais, especialmente de vitaminas e minerais 4 Para tal, é imprescindível aumentar o gasto energético; procurar oportunidades para reduzir o sedentarismo e ser mais ativos A esperança de vida pode ser aumentada Numa média de 3,4 anos nas pessoas que praticam uma atividade física moderada e em 4,2 anos de média para os que superam em mais do dobro as recomendações internacionais de praticar atividade física mínimo de 150 minutos/semana Hill JO, Wyatt HR, Peters JC. The importance of energy balance. US Endocrinology, 2013;9(1):27-31 Hill JO, Wyatt HR, Peters JC. “Energy Balance and Obesity”. Circulation, 2012; DOI: 10.1161/Circulationaha.111.087213 Moore SC, Patel AV, Matthews CE, Berrington de Gonzalez A, Park Y, et al. (2012). Leisure Time Physical Activity of Moderate to Vigorous Intensity and Mortali