Revista de Medicina Desportiva Informa Janeiro 2016 | Page 10
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8 ·Janeiro 2016 www.revdesportiva.pt
critérios de Seattle, como as recomendações de 2005 da Sociedade
Europeia de Cardiologia, por reduzirem significativamente o número de
falsos positivos em árabes, negros
e atletas caucasianos, mantendo
100% de sensibilidade para a doença
cardíaca severa.
No caso apresentado pelo Dr. Pedro
Agnelo as alterações presentes no
ECG são consideradas anormais para
qualquer um dos três critérios de
interpretação anteriormente descritos: inversão da onda T nas derivações esquerdas e inferiores. Nos
critérios refinados por Sharma e al., a
inversão da onda T para além de V1
em atletas caucasianos e para além
de V4, nos atletas negros, assim como
a depressão do segmento ST (que se
verifica neste caso em aVF) sugerem
doença cardíaca. Os critérios de voltagem não são considerados critérios
de positividade nem nos critérios de
Seattle, nem nos critérios refinados.
O estudo de imagem, que incluiu o
ecocardiograma e a ressonância cardíaca, justifica-se e está de acordo
com as recomendações atuais. O
uso da prova de esforço interessa,
fundamentalmente, como teste de
provocação de arritmias complexas
ou potencialmente malignas e não
como teste de provocação de isquemia miocárdica, por insuficiente
sensibilidade diagnóstica.
Um último comentário. Parece
também evidente que o atleta
“deverá manter seguimento a longo
prazo pelo risco de vir a apresentar
miocardiopatia” Trata-se de uma
situação relativamente rara e os
estudos com follow up em situações
semelhantes têm demonstrado evolução díspar.
Peliccia4, num estudo com follow-up de 9±7 anos (de 1 a 27), em 12550
atletas, concluiu que 5 (6%) dos 81
atletas que apresentavam alterações no ECG de repouso evoluíram
para miocardiopatia, incluindo um
caso de paragem cardíaca súbita
recuperada, devido a displasia
arritmogénica do ventrículo direito
não diagnosticada. Dos 80 atletas
sobreviventes, 3 apresentaram
características clínicas e fenotípicas
da miocardiopatia hipertrófica, após
12±5 anos, nas idades de 27, 32 e 50
anos. O quinto atleta manifestou
cardiomiopatia dilatada após 9 anos
de follow-up. Em contraste, nenhum
dos 229 atletas com ECGs normais
teve algum problema cardíaco ou
evoluiu para miocardiopatia 9±3
anos após a avaliação inicial.
Bibliografia
1. Pelliccia A e al. Recommendations for
competitive sports participation in athletes
with cardiovascular disease: a consensus
document from the Study Group of Sports
Cardiology of the Working Group of Cardiac
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doi:10.1136/heartjnl-2014-306437
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Decline in Cardiorespiratory
Fitness and Odds of Incident
Sleep Complaints
Dishman, R. K. et al. Medicine
& Science in Sports & Exercise:
47(5)960-966, maio 2015
Integraram o estudo 7368 homens
e 1155 mulheres, com idades
entre 20 e 85 anos, participantes
no Aerobics Center Longitudinal Study. Na primeira visita à
clínica não tinham problemas de
sono, depressão ou ansiedade. Foi
avaliada a aptidão cardiorrespiratória entre 1971 e 2006, em 4 idas
à clínica, separadas em média de
2 a 3 anos. As queixas relacionadas com o sono foram referidas
durante o período de seguimento.
Neste, houve queixas relacionadas com o sono em 784 homens
e 207 mulheres. Após o ajuste
para várias variáveis, os autores
constataram que a diminuição de
um minuto na d