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EMBARQUE

AS QUESTÕES DE HOJE QUE IRÃO DEFINIR O MUNDO DE AMANHÃ

NATIONAL GEOGRAPHIC

NESTA EDIÇÃO

Funeral moderno

Ciência na China

Ebola

Cérebro no espaço

O elegante

futuro da morte

NÓS COMEMORAMOS OS MORTOS COM AS FERRAMENTAS DA NOSSA ÉPOCA, E, NO TENOLÓGICO SÉCULO 21, SURGEM OPÇÕES BEM CURIOSAS.

POR GLENN MCDONALD

A

O LONGO DO TEMPO, AS PESSOAS adotaram formas complexas de manter viva a lembrança dos mortos: as pirâmides do Antigo Egito, os mausoleus góticos na Europa, o Taj Mahal na Índia. Porém, o que para alguns é uma expressão adequada do luto, para outros é algo macabro. No século 19, na Europa e nos Estados Unidos, as "fotos de espíritos"incluíam retratos dos falecidos em poses como se fossem vivos; no ritual do budismo tibetano conhecido como "enterro no céu", ou bya gator, os restos mortais ficam expostos em locais abertos para servirem de alimento aos abutres.

As noções relativas às práticas de homenagear os mortos são determinadas por muitos fatores - culturais, tradicionais,geográficos, religiosos. E, em cada época, é a tecnologia existente que define o leque de opções de que dispomos para honrar, na prática, a maioria dos que partiram.