FAMÍLIA
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ROCK ‘N ROLL!
OS FÃS DOS BONS ARTISTAS de rock não têm do
que reclamar: muitas são as atrações nacionais e
internacionais que vêm brilhando nos palcos das nossas
arenas de shows e casas de espetáculos.
Os últimos meses foram pródigos nesse sentido e não
somente no nosso Estado: São Paulo Trip e Rock in Rio (só
pra citar dois mega festivais), Paul McCartney, além dos
shows de superbandas como o U2, colocaram o povo para
pular adoidado, deixaram os corações a mil e as cabeças
cheias de boas memórias e histórias para contar.
Roqueiros de carteirinha, o casal
Daniela Paradella (Unidade de Serviços
Administrativos) e André Luiz de Campos
Pinheiro (Departamento de Apoio ao Colegiado
4) viajou até a Cidade Maravilhosa para curtir as
atrações do Rock in Rio.
“Foi minha primeira vez nesse festival e
foi muito especial por duas razões: primeiro
porque foi a primeira (e provavelmente a
última) vez que o The Who se apresentou no
Brasil, o que eu vinha aguardando há anos, e,
segundo, porque a última vez que o Guns n’
Roses participou de um Rock in Rio com sua
formação clássica foi em 1991 e, por causa
da minha idade, eu não pude ir - leia-se: minha mãe
não deixou (risos). Foi um show que esperei 26 anos pra
assistir, avalia Daniela.
“As bandas foram um espetáculo à parte: The Who foi
magnífico, o Guns não decepcionou e o Titãs conseguiu
contagiar o público com suas músicas mais antigas e
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conhecidas. Foram longas horas de muito espetáculo e
curtição”, diz André.
A experiência foi muito válida. “É inexplicável o
que você sente quando vê a apresentação de uma
banda que você gosta muito ao vivo, torcendo pra ela
tocar aquela música que você mais gosta e, quando
finalmente tocam, você fica lá curtindo e cantando até
ficar sem voz no dia seguinte e vê que cada minuto
valeu a pena”, resume Daniela.
O estagiário de Publicidade
e Propaganda Gustavo
Ancelmo dos Santos Bezerra
(Departamento de Comunicação)
também foi ao Rock in Rio.
“O espaço é bem amplo para
shows e eventos de grande
porte, além de ter fácil acesso
ao metrô. A organização foi
nota 10, banheiros limpos e
bem sinalizados, variedades de
lanches e diversos estandes para
a diversão da galera”, avalia.
Em relação aos shows,
Gustavo diz: “acompanhei mais
os shows do Palco Mundo, um
dos principais do evento. Curti muito o show da banda
Walk The Moon, do Frejat e dos cantores Alicia Keys
e Justin Timberlake. Estes dois últimos foram os que
mais me surpreenderam pelo talento e empatia com
o público, levaram a galera à loucura e eu fui junto
também (risos). Foi incrível ver a vibe positiva de toda
a galera, sem presenciar brigas ou algo do gênero.
Assisti também a uma queima de fogos de artifício
incrível no final do evento, parecia réveillon (risos)”.
SÃO PAULO TRIP
A assistente administrativa Adriana Garbim
(UOP São Caetano do Sul) desfez-se dos ingressos
já comprados para o Rock in Rio e resolveu ficar na
Capital para o São Paulo Trip. “Fui a três dias do festival
e fiz questão de ficar na pista premium para ter a melhor
experiência possível. Já no primeiro dia, vi o The Who e
fiquei abismada com o pique dos setentões no palco e
também das pessoas na pista, que pularam muito. No show
do Bon Jovi, a plateia era
na maioria feminina,
mas curiosamente foi
o dia em que vi mais
policiais. O artista, que
havia tocado no Rock
in Rio na noite anterior,
decidiu dar o seu
máximo, justamente
após as duras críticas
que recebeu pelas
redes sociais e afirmou
que esse show seria
muito melhor. E realmente foi, pois fiquei totalmente
afônica após a apresentação”, diverte-se Adriana, que foi
ao festival acompanhada pelo namorado Rodrigo, cuja
empresa foi responsável pelo transporte de palco e das
barricadas utilizadas no evento.
A analista administrativa Cristiane Freitas
(Departamento de Apoio ao Colegiado 1) vai a shows de
rock desde a adolescência e marcou presença em três
dias do São Paulo Trip deste ano. “Assisti aos shows de
Bon Jovi, Def Leppard, Aerosmith, Alice Cooper e Guns
n’ Roses. Ao contrário do Rock in Rio, em que é possível
circular e participar de outras atividades, o São Paulo
Trip foi composto basicamente pelas performances dos
artistas. Os headliners do evento (Bon Jovi, Aerosmith
e Guns) entregaram o que prometiam com shows
esbanjando carisma, hits e solos de guitarra. O toque
diferente e inusitado ficou por conta do show do Alice
Cooper, performático, praticamente um teatro de terror
divertidíssimo”, analisa.
Por que será que esse povo gosta tanto de rock? “Não
sei bem o que continua me levando aos shows dessas
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