Revista Crea-SP | nº 06 | Page 24

FAMÍLIA A T N E AUM so aí é que is ROCK ‘N ROLL! OS FÃS DOS BONS ARTISTAS de rock não têm do que reclamar: muitas são as atrações nacionais e internacionais que vêm brilhando nos palcos das nossas arenas de shows e casas de espetáculos. Os últimos meses foram pródigos nesse sentido e não somente no nosso Estado: São Paulo Trip e Rock in Rio (só pra citar dois mega festivais), Paul McCartney, além dos shows de superbandas como o U2, colocaram o povo para pular adoidado, deixaram os corações a mil e as cabeças cheias de boas memórias e histórias para contar. Roqueiros de carteirinha, o casal Daniela Paradella (Unidade de Serviços Administrativos) e André Luiz de Campos Pinheiro (Departamento de Apoio ao Colegiado 4) viajou até a Cidade Maravilhosa para curtir as atrações do Rock in Rio. “Foi minha primeira vez nesse festival e foi muito especial por duas razões: primeiro porque foi a primeira (e provavelmente a última) vez que o The Who se apresentou no Brasil, o que eu vinha aguardando há anos, e, segundo, porque a última vez que o Guns n’ Roses participou de um Rock in Rio com sua formação clássica foi em 1991 e, por causa da minha idade, eu não pude ir - leia-se: minha mãe não deixou (risos). Foi um show que esperei 26 anos pra assistir, avalia Daniela. “As bandas foram um espetáculo à parte: The Who foi magnífico, o Guns não decepcionou e o Titãs conseguiu contagiar o público com suas músicas mais antigas e 24 | R E V I S T A CREA-SP conhecidas. Foram longas horas de muito espetáculo e curtição”, diz André. A experiência foi muito válida. “É inexplicável o que você sente quando vê a apresentação de uma banda que você gosta muito ao vivo, torcendo pra ela tocar aquela música que você mais gosta e, quando finalmente tocam, você fica lá curtindo e cantando até ficar sem voz no dia seguinte e vê que cada minuto valeu a pena”, resume Daniela. O estagiário de Publicidade e Propaganda Gustavo Ancelmo dos Santos Bezerra (Departamento de Comunicação) também foi ao Rock in Rio. “O espaço é bem amplo para shows e eventos de grande porte, além de ter fácil acesso ao metrô. A organização foi nota 10, banheiros limpos e bem sinalizados, variedades de lanches e diversos estandes para a diversão da galera”, avalia. Em relação aos shows, Gustavo diz: “acompanhei mais os shows do Palco Mundo, um dos principais do evento. Curti muito o show da banda Walk The Moon, do Frejat e dos cantores Alicia Keys e Justin Timberlake. Estes dois últimos foram os que mais me surpreenderam pelo talento e empatia com o público, levaram a galera à loucura e eu fui junto também (risos). Foi incrível ver a vibe positiva de toda a galera, sem presenciar brigas ou algo do gênero. Assisti também a uma queima de fogos de artifício incrível no final do evento, parecia réveillon (risos)”. SÃO PAULO TRIP A assistente administrativa Adriana Garbim (UOP São Caetano do Sul) desfez-se dos ingressos já comprados para o Rock in Rio e resolveu ficar na Capital para o São Paulo Trip. “Fui a três dias do festival e fiz questão de ficar na pista premium para ter a melhor experiência possível. Já no primeiro dia, vi o The Who e fiquei abismada com o pique dos setentões no palco e também das pessoas na pista, que pularam muito. No show do Bon Jovi, a plateia era na maioria feminina, mas curiosamente foi o dia em que vi mais policiais. O artista, que havia tocado no Rock in Rio na noite anterior, decidiu dar o seu máximo, justamente após as duras críticas que recebeu pelas redes sociais e afirmou que esse show seria muito melhor. E realmente foi, pois fiquei totalmente afônica após a apresentação”, diverte-se Adriana, que foi ao festival acompanhada pelo namorado Rodrigo, cuja empresa foi responsável pelo transporte de palco e das barricadas utilizadas no evento. A analista administrativa Cristiane Freitas (Departamento de Apoio ao Colegiado 1) vai a shows de rock desde a adolescência e marcou presença em três dias do São Paulo Trip deste ano. “Assisti aos shows de Bon Jovi, Def Leppard, Aerosmith, Alice Cooper e Guns n’ Roses. Ao contrário do Rock in Rio, em que é possível circular e participar de outras atividades, o São Paulo Trip foi composto basicamente pelas performances dos artistas. Os headliners do evento (Bon Jovi, Aerosmith e Guns) entregaram o que prometiam com shows esbanjando carisma, hits e solos de guitarra. O toque diferente e inusitado ficou por conta do show do Alice Cooper, performático, praticamente um teatro de terror divertidíssimo”, analisa. Por que será que esse povo gosta tanto de rock? “Não sei bem o que continua me levando aos shows dessas R E V I S T A CREA-SP | 25