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NOTÍCIA artigo Foto: Divulgação O FIM DE UMA ERA POR ALDEMIR BISPO DE LIMA O sinal analógico de transmissão e recepção de televisão será desligado em Manaus, Careiro da Várzea e Iranduba no dia 30 de maio próximo. Por determinação da Anatel de acordo com o cronograma definido pelo MCTIC (Ministério da Ciên- cia, Tecnologia, Inovações e Comunica- ções) cerca de 1.300 municípios encerra- rão as transmissões analógicas em 2018. E o governo federal, através da Anatel (Agência Nacional de Telecomunica- ções), que regula o setor, criou o Seja Digital, um programa que tem a missão de garantir acesso ao conteúdo digital transmitido pelas emissoras de TV pela população de baixa renda, oferecendo grátis mais de 240 mil kits para as famí- lias cadastradas, contendo antena, con- versor digital e controle remoto. Até neste ponto tudo se torna aceitável. Entretanto, a fragilidade na exigência de manutenção básica na qualidade de alcance nas transmissões de sinal por parte das emissoras ainda não foi perce- bido lógico, para quem não sofre com a tentativa de sintonizar o novo padrão digital. Em alguns locais nem tão dis- tantes dos transmissores de algumas emissoras a recepção é irregular e, até inviável para determinados canais. Antes, mesmo com 15 a arcaica captação, cheia de chuviscos e fantasmas, ainda era possível ter noção de algo sendo captado. Evidente que, se tornava (e continua) sofrível essa recep- ção. Então, com o avanço da tecnologia há de esperar por uma imagem fixa, sem interferências e com a qualidade prometida, diante da capacidade apre- goada pela evolução técnica. A pergunta: seria interesse comercial das operadoras de televisão por assina- tura a não propagação do sinal digital em condições de acesso pela população que não assina os seus serviços? A teoria conspiratória insiste em cravar que não! Mas, é apenas uma teoria, sem explica- ções técnicas. No entanto, via observa- ção e tentativas de sintonizar os canais mais básicos de Manaus, nota-se impo- tência nos transmissores de várias emis- soras. O que de certa forma decepciona a maioria dos telespectadores. Afinal, manter o máximo de televisores sinto- nizados pode satisfazer os anunciantes, ávidos por audiência das peças publici- tárias veiculadas na telinha. Ou a reali- dade confere o desejo de que a busca por novos assinantes seja um reforço ao pensamento “conspiratório”? Só o tempo mostrará o resultado.