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NOTÍCIA

Vinda dos Indígenas Warao para Manaus
Os Indígenas da tribo Warao vieram para Manaus no inicio de 2017, sendo eles a segunda maior tribo da Venezuela, logo Os Indígenas da tribo Warao vieram para Manaus no inicio de 2017, sendo eles a segunda maior tribo da Venezuela, logo na sua chegada ficaram alocados embaixo de um viaduto na Zona Centro-Sul, próximo à rodoviária municipal, e ficaram fazendo mendicância pela cidade para tentarem sobreviver.“ O município, a partir do Decreto 3.819, de 22 setembro de 2017. Com esse decreto foi feito o plano emergencial, onde temos o contrato de uma gerente, uma assistente social, psicóloga, antropóloga e dois interpretes para fazer o atendimento de 150 Indígenas Warao”, diz Mirna Leal, gerente do Serviço de Atendimento aos Indígenas Warao e suas Famílias.
O atendimento é de escuta qualificada e é feito o encaminhamento para as redes socioassistenciais, nas áreas de saúde e educação, as crianças foram inseridas nas escolas e o os adultos, a partir de 16 anos, tem aulas de língua portuguesa. Além disso, o município possui uma parceria com a Caritas Arquidiocesana, que disponibiliza vários cursos, sendo eles, de artesanato, vendas e outros, para que eles possam desenvolver uma autonomia maior. Desde julho de 2017 os indígenas estão abrigados em três casas de acolhimento, uma fica localizada no bairro Tarumã e as outras duas no bairro Alfredo. Nascimento
Indígenas embaixo do viaduto. Foto: Emerson Martins
Venezuelanos buscam superar a crise em Manaus

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Uma das alternativas para fugir da crise e de todos os problemas enfrentados em seu país foi a vinda para o Brasil, o casal Erick Costa e Carolina Medina chegaram no mês de fevereiro aqui em Manaus, e residem no
bairro São José, Zona Leste da Capital
“ O que nos trouxe a Manaus foi a situação atual do nosso país, problemas com a comida e também a medicina, não há comida e nem remédios para a população, não temos segurança”, disse Carolina Medina, 23.
Carolina, ainda fala sobre a grande oportunidade que estão tendo aqui em Manaus, durante o período que estão,“ Estamos trabalhando mais com comercialização de produtos como frutas, lanches, água mineral. Meu marido também faz cortes de cabelo para complementar a renda”.
Para a Dra. Vera Queiroz, Diretora do Departamento de Direitos Humanos da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos( Semmasdh), O Brasil não estava preparado para atender, com essa dimensão de fluxo, tanto é que não tem políticas publicas específicas para esses casos, como o Brasil não estava preparado foi lançado o plano de ação, que de acordo com a resolução, cria um comitê nacional que é a representação dos ministérios, trabalhando a interiorização das políticas públicas ao migrante.“ Esse é um cenário que temos ciência que o Brasil não estava preparado, partir do momento que se cria um comitê inter setorial para se demandar como se trabalhar fluxograma”, ressalta Vera. Em relação a sua regularização aqui