JORNADA ATÉ A WS
Na primeira rodada, os Cardinals precisaram de ir até o último suspiro para passar dos Phillies; depois foram necessários seis jogos para avançar diante dos Brewers
Equilíbrio pode definir muito bem a série entre Cardinals e Phillies. Dos cinco jogos da série, apenas um foi decidido por mais de duas corridas — que foi logo o primeiro.
A estratégia então inovadora e considerada extremamente agressiva de Tony La Russa, treinador dos Cardinals, deu certo no segundo jogo da série. Fora de casa, perdendo por 4 a 0 após três entradas, parecia que os Cardinals iriam ficar com 0-2 na série com as costas para a parede. Só que La Russa sacou Carpenter, abridor, do jogo após a terceira entrada para começar um verdadeiro jogo de xadrez com os relievers. Ao todo naquela partida, seis relievers foram utilizados e, após a saída de Carpenter, nenhuma corrida foi cedida em seis entradas. A virada veio, vitória por 5 a 4 e empate na série.
A estratégia agressiva de La Russa com o bullpen seguiu e os Cardinals venceram a série em sete jogos. Só que no último e derradeiro jogo, Carpenter foi genial com um shutout fora de casa em vitória por um a zero.
Na final da Liga Nacional, os Cardinals enfrentaram um Brewers com Ryan Braun então como atual MVP da liga. Em uma série marcada por muito ataque, nenhum abridor dos Cardinals conseguiu se destacar diante do excelente sistema ofensivo de Milwaukee.
Mas o ataque dos Cards prevaleceu, com 43 corridas em seis jogos para avançar à World Series. No último jogo da série, uma lavada por 12 a 6 que não colocou dúvidas sobre a fase deles. O momento era dos Red Birds, que agora enfrentaria um Texas Rangers que entrava para a segunda World Series seguida — buscando o primeiro título após perder para o San Francisco Giants no ano anterior.
Freese foi nomeado o MVP da final da Liga Nacional. Ele é um dos poucos da história a conseguir a dobradinha de MVP da NLCS e World Series no mesmo ano.