Revista Aquaculture Ed 16 16-ed-revista-ab-aquaculture-brasil-issu | Page 21

et al., 2012) nas doses de 20, 50, 50 e 30 μL L -1 , respec- tivamente. Entretanto, de Lima Silva et al., (2012) observou aumento do volume corpuscular médio (VCM) e hemoglobina corpuscular média (HCM), além de hiperamonemia e hipergli- cemia. Acredita-se que o mecanismo ao qual o OE faz uso para causar anestesia são os receptores GABA α-benzodiazepínicos (de Lima Silva et al., 2012). • Spilanthes acmella A Spilanthes acmella pertence à família Asteraceae e é comumente encontrado na América, África e Ásia. A varie- dade oleracea é conhecida popularmente como Jambú e é uma erva típica da região norte do Brasil. Acredita-se que o composto com potencial anestésico contido na planta seja o spilantol (Nomura et al., 2013). Com 20 mg L −1 é capaz de induzir à anestesia no Colossoma macropomum (Barbas et al., 2016). Segundo Barbas et al. (2016), durante a recuperação causa algumas alterações fisiológicas leves no sangue. Figura 1. Uso de anestésico em peixes: a) Peixe ainda consciente; b) e c) Peixe sedado apresentando perda de equilíbrio. © Eduardo da Silva C. B. Conclusão É possível concluir que atualmente os óleos essen- ciais já são uma realidade implantada no universo dos anestésicos disponíveis para uso na aquicultura, e mui- tas são as alternativas com eficácia anestésica já com- provadas e seguras. Consulte as referências bibliográficas em www.aquaculturebrasil.com/artigos 21 2019 A.