Revista ALPHA - Edição 7 - Abduções | Page 9

Sou interessado pelo fenômeno UFO desde minha infância, e depois de vários anos já como pesquisador de várias áreas da questão ufológica, tanto no que diz respeito à presença dos OVNIs, como de seus tripulantes, no passado e presente de nosso planeta, não havia como deixar de me preocupar com esse aspecto. Eu entrei na Ufologia na busca de respostas, e de um entendimento do que estava de fato acontecendo. Falando claramente, sobre o que existia por trás do fenômeno UFO, e não havia como deixar de lado essa questão, afinal é um dos aspectos mais provocativos e polêmicos relacionados ao assunto em geral.

Quando iniciei meus estudos especificamente sobre a presença extraterrestre no passado, eu já tinha na época uma certeza, uma espécie de intuição, de que as respostas sobre o que acontece na atualidade, inclusive em termos do processo de contato e abdução, poderiam estar relacionadas com acontecimentos muito mais antigos, ligados ao nosso passado remoto. A noção de que estamos diante de algo novo, e digo isto mesmo no que diz respeito ao que hoje é denominado de abdução, é um dos maiores erros de interpretação já perpetrados dentro da Ufologia. Os representantes de nossa humanidade já eram levados para o interior dos UFOs há milhares de anos atrás, e em parte pelos mesmos motivos, ou objetivos.

Neste estudo, qual a metodologia que você utiliza no entendimento deste fenômeno?

Para que seja bem entendida minha proposta de análise dessa questão, é necessário que eu faça uma ressalva em relação ao que percebi ao longo dos últimos anos, mediante meus contatos com o trabalho de outros pesquisadores da área, tanto brasileiros, como do exterior. O que seria um especialista de fato em abduções? Posso parecer pretensioso, mas não há como me expressar de maneira diferente e assim tenho feito tanto por meio de meus artigos, conferências e livros. Em meu modo de analisar a questão, existem duas coisas diferentes. Existem aqueles pesquisadores que desenvolveram uma habilidade sem paralelo para realizarem ou conduzirem sessões de regressão por meio de hipnose, mas que por falta de oportunidade de estudarem, ou interesse em outras áreas da Ufologia, desenvolveram em minha opinião visões estreitas da realidade sobre esse fenômeno, justamente por não terem uma bagagem mais geral sobre o fenômeno UFO. Para mim são grandes especialistas em regressão, ou hipnose, mas de forma alguma especialistas no processo de abdução. Poucos dos grandes nomes que atuam na área da hipnose, ou regressão, na Ufologia Mundial, desenvolveram, ou possuem conhecimentos suficientes de outras áreas dentro dos estudos ufológicos, para mediante uma fusão dos conhecimentos poderem desenvolver uma visão realística daquilo que conseguem “retirar” dos abduzidos por meio do trabalho que desenvolvem.

Minha atuação dentro dessa área da investigação tem sido levar pessoas suspeitas de terem sido abduzidas para realizarem regressões com especialistas, principalmente a psicóloga Gilda Moura, que não só possui uma qualificação rara no trato da realização do processo de regressão, como uma abertura maior, e percepção, quer lhe permite uma visão mais ampla da realidade de todo o processo. Meu trabalho tem sido justamente somar as informações e conhecimentos advindos das regressões não só dos casos em que estive, ou estou envolvido diretamente, mas também obtidas em termos mundiais por outros especialistas em hipnose, com minha bagagem geral sobre o fenômeno UFO herdada de quase 40 anos de dedicação em termos profissionais, dia a dia, dentro do estudo da Ufologia, e áreas correlatas, na busca de respostas para a presença desses seres e suas naves.

Para você a hipnose é um aliado neste entendimento, ou você acredita que a hipnose pode gerar falsos relatos?

Como em qualquer área do conhecimento, ou de pesquisa existem aqueles que estão habilitados a desempenhar um determinado trabalho, ou função, e outros, que apesar de tentarem fazer a mesma coisa, não possuem experiência, ou a seriedade necessária para desenvolverem suas atividades. Essa é a questão. Sou testemunha direta, e tenho conhecimento de determinados fatos, ou realidades manifestas durante este tipo de

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