gente da gente
de semana. Tinha dias que marcava e voltava em casa para to-
mar café. Teve uma época em que dava plantão em um pronto
socorro, saía às 7h da manhã do trabalho e ia direto. Também
disputei muitos campeonatos como, por exemplo, o da FECEMG
- Federação dos Clubes de Minas Gerais”, contou Carlos.
Em 1971, chegou a sofrer um pequeno acidente no Olympico,
durante uma partida de Futsal e que gerou um fato curioso, anos
depois. “Enquanto eu disputava uma bola, sofri uma queda e
quebrei alguns dentes. Tive que procurar, às pressas, um den-
tista de plantão que atendia em um consultório na Praça Sete.
Anos depois, enquanto dava plantão no antigo hospital SOS, foi
a vez de eu atender o mesmo dentista, que havia sofrido um
acidente de automóvel”, contou o médico.
São muitos os casos e histórias, afinal, foram muitos anos jo-
gando a tradicional “Pelada” dos finais de semana. Mas, em
1990, foi obrigado a parar por uma lesão no joelho. A presença
constante nos jogos rendeu a ele um apelido, que perdura até
os dias atuais: CALB, que nada mais é do que a abreviação de
seu nome.
Fã de Futsal, viu nascer no Olympico a equipe que se sagrou
Campeã Sul-americana de Futsal: “Eu vi Paulinho Bomfim e
tantos outros crescerem no esporte. Eles eram garotos e já des-
pontavam”.
Com a intensidade de trabalho e a correria do dia a dia, o mé-
dico não consegue mais vir ao Clube com a frequência de que
gostaria. Ele atende em cerca de quatro estabelecimentos, entre
clínicas e hospitais.
Mesmo tendo chegado à Serra já adulto, Calb é muito queri-
do pelos amigos que conquistou no bairro: “Recentemente, fui
convidado pelo Laluz para participar da festa dos amigos da
Serra, para mim foi uma honra”. Sempre que pode, ele participa
dos eventos realizados no Olympico para confraternizar com a
família e os amigos. Carlos Alberto é Gente da Gente!
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O LY M P I C O
Revista do Olympico Club
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