NOTA DA DIRETORIA
Para que evoluamos como categoria, é necessário aprendermos, de fato, com nossos erros e acertos. A história surge como marco principal de reflexão sobre o presente e o passado, constituindo-se como a principal influência na tomada de decisões para os rumos da categoria objetivando futuras conquistas. Neste sentido, é bom ter em mente que quase nenhum direito nasce da omissão; muito pelo contrário, geralmente, as conquistas vêm quando se ultrapassa inúmeros obstáculos impedidores do desenvolvimento. Destarte, é através das ações de uma classe trabalhista que nascem as garantias mais fundamentais.
Infelizmente, não existem muitas garantias ao sindicalismo público mineiro. Para se ter uma ideia, apenas um dos diretores do SINDOJUS/MG pode ser dispensado de suas atividades como oficial de justiça, para o exercício das atividades sindicais. Portanto, o cargo diretivo sindical é um trabalho voluntário, pouco valorizado, porém tem como dever moral a busca da implementação de um ideal: a valorização do oficialato judicial mineiro. É dever de um sindicato conhecer profundamente as necessidades reais de sua base, além de suas características.
Somos uma categoria com características distintas das demais, pois executamos atividades externas e sem condições mínimas de trabalho. Somos, aproximadamente, 1500 filiados ao SINDOJUS/MG e, em boa parte dos motivos, por falta de conhecimento da lei ou por falta de consciência sindical, muitos oficiais ainda não se filiaram desde a conquista da carta sindical no ano de 2006. Pode-se observar que, do número total de filiações, um pouco mais de 300 filiados estão lotados na capital e, aproximadamente, 1200 filiados estão localizados nas demais comarcas do estado. Ainda temos muito que fazer para conscientizar a categoria sobre a importância das filiações ao único sindicato legitimamente habilitado para exercer a representação da vontade geral dos oficiais mineiros. Que estejamos unidos entre nós para lutarmos pelos direitos dos oficiais de justiça e que façamos uma cadeia de união com os demais companheiros do judiciário mineiro, lutando em prol dos direitos que afetarão a todos, de forma igualitária.