Relatório de Contas Relatório e Contas Y2016 | Page 6

PRIMAVERA 6 Relatório e Contas 2016 7 MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA Estimados Acionistas, Colaboradores, Parceiros e Clientes das soluções PRIMAVERA, DAVID AFONSO Senior Vice President JORGE BATISTA Co-CEO Nota muito positiva para o aumento significativo da satisfação dos nossos clientes que, pelo 2º ano consecutivo, se revêm nas iniciativas que colocamos em marcha para melhorar os serviços e produtos que lhes colocamos à disposição. JOSÉ DIONÍSIO Co-CEO ÂNGELA BRANDÃO Vice President A PRIMAVERA registou em 2016 um volume de negócios de 20.6 milhões de euros, valor que é em 3% inferior ao valor atingido em 2015. Este valor está em consonância com a fraca performance da economia em Angola e Moçambique, dois dos principais mercados onde atuamos, cujo PIB em 2016 não ultrapassou respetivamente os 3% e 1.1%. Também em Portugal, o principal mercado da PRIMAVERA, o PIB não foi além de 1.4% de crescimento. Igualmente a penalizar a performance das vendas em 2016 esteve a elevada depreciação cambial nos mercados africanos e a escassez de divisas, cuja influência negativa se fez sentir no investimento das empresas nesses países. A faturação recorrente relativa a contratos de manutenção de software, licenciamento em SaaS e subscrições de software cresceu 9.7%, em resultado do esforço do ecossistema (PRIMAVERA e Parceiros) na prestação de um melhor serviço aos clientes e da maior visibilidade que se procurou dar ao valor implícito destes contratos junto dos clientes finais. Também a contribuir para este crescimento estiveram aumentos de preços dos produtos nos mercados de Angola e Moçambique, em resposta à forte desvalorização cambial que as respetivas moedas sofreram em 2016. Destaque também para o crescimento de 28,6% das vendas de licenciamento para ambientes cloud, que já representam mais de 1M€ no volume de negócio global, e para o crescimento de 2% das vendas da PRIMAVERA Academy, resultado de um maior dinamismo da oferta formativa em todas as geografias. É igualmente de destacar o crescimento do negócio em Cabo Verde, a ultrapassar em 25% os objetivos previstos, e da nova unidade criada em 2016 para servir a Administração Pública em Portugal (PRIMAVERA Public Services), que também superou os objetivos de negócio projetados em 8%. As áreas com um desempenho menos favorável foram os serviços de consultoria, cujo volume de negócio decresceu cerca de 36%, resultante principalmente da conjuntura económica dos principais mercados africanos. Em função do fraco desempenho das economias nos principais mercados da PRIMAVERA, confirmado no final do 1º trimestre, o grupo reagiu de imediato, procedendo a uma adaptação da equipa, tendo terminado o ano com um efetivo médio inferior em 15 colaboradores. As operações em Angola e Moçambique sofreram um ajuste acentuado, sem, no entanto, comprometer a capacidade de resposta