Bom» no questionário de avaliação de
satisfação passado em 2014.
Ao nível dos Centros de Atividades de
Tempos Livres o trabalho de uniformização
e reorganização de processos internos
tem-se revelado mais lento e complexo,
não só porque o número de centros é
elevado (57 CATL) mas também pela sua
grande dispersão geográfica. O molde de
funcionamento
destes
equipamentos
requer, em termos pedagógicos, uma
articulação prévia com os respetivos
agrupamentos de escolas o que condiciona
modificações de modo mais célere. Não
obstante estas dificuldades, foi conseguida
uma maior enfatização e reforço da
identidade Cáritas nestas respostas sociais,
assim como um planeamento das
atividades de modo mais claro, objetivo,
em muitos casos partilhado entre CATL.
Falta ainda concretizar o desafio para
conseguir uma orientação pedagógica mais
unívoca, identificável, estruturada e que
se adapte às realidades educativas que
mudam cada vez mais rapidamente. Este é
o percurso a trilhar no próximo período de
atividade. Em termos de avaliação da
satisfação,
os
resultados
globais
evidenciam o trabalho feito e as melhorias
entretanto conseguidas. Numa escala
qualitativa, o grau de satisfação mais
referido é Muito Bom, com 89,72% de
respostas entre o Bom e o Muito Bom.
Figura 23 – Serviço de apoio domiciliário
A área de intervenção de IDOSOS tem-se
organizado formalmente por resposta
social (centro de dia, serviço de apoio
domiciliário (SAD), estrutura residencial e
colónia de férias), embora em termos
Relatório de Avaliação e Contas’2014
pragmáticos estas áreas se dividam entre
aquelas que prestam serviços diurnos e
serviços residenciais (diurno e noturno,
24horas/dia).
Nas
respostas
com
funcionamento diurno, houve durante o
triénio um reforço evidente dos serviços
prestados ao nível do apoio domiciliário,
quer no que concerne às tipologias de
serviços disponibilizados, quer nos horários
e dias em que são realizados. Nesta
valência tem havido também, até para que
esteja alinhado com as políticas públicas
de financiamento, uma abordagem que
privilegia o SAD com uma realização mais
frequente de atividades de grupo ao nível
da animação e dos eventos, em detrimento
da resposta tradicional de centro de dia.
Apesar de esta resposta se manter, tem-se
vindo a perceber a necessidade de a
reinventar, aumentando a autonomia dos
utentes na realização das suas atividades
de vida diária (AVD), criando ações que
potenciem o seu nível de atividade,
interação e a aprendizagem ao longo da
vida e propiciando o desenvolvimento de
instrumentos e tecnologias que apoiem o
bem-estar
físico,
concorrendo
para
diminuir a dege