Relatório de Atividades e Contas 2016 relat 2016_FINAL | Page 68
1.2.
LINHAS FUTURAS DE ATUAÇÃO
A Cáritas Diocesana de Coimbra, ao avaliar o seu caminho durante o ano de 2016, mantém
para o período seguinte uma estratégia assente em 3 vetores essenciais: sustentabilidade,
inclusão e inovação.
Baseada nas grandes metas do seu Plano Estratégico 2016-2018, pretende manter um
potencial de crescimento ambicioso e realista, investindo numa rede de parcerias alargada,
interligada e interdependente, capaz de responder aos profundos desafios societais que
emergem a todo o tempo, apostando na promoção de uma cultura de cidadania ativa
baseada no conhecimento e na inovação criativa. O investimento na investigação, nas
parcerias com a Academia e com parceiros públicos e privados que promovam o
desenvolvimento da Diocese serão essenciais para o Bem Comum que se pretende.
A linha primacial de ação da Cáritas, que assenta na prevenção e combate à pobreza e a
exclusão social, deverá cada vez mais dirigir-se para o empoderamento e promoção das
pessoas, dirigindo-se à empregabilidade dos indivíduos e apostando na sua
educação/formação, procurando romper com os ciclos intergeracionais de pobreza.
A educação, promovida em complementaridade ao contexto escolar, bem como a
requalificação e a aprendizagem ao longo da vida serão apostas obrigatórias para
promover o desenvolvimento individual, a coesão social e o exercício dos direitos de
cidadania. A Cáritas de Coimbra deverá potenciar o seu papel de facilitadora no acesso à
informação e ao conhecimento, reforçando a utilização das TIC e das suas equipas
multidisciplinares na preparação dos potenciais candidatos a um mercado de trabalho
exigente e a uma sociedade em constante mutação.
A Diocese de Coimbra enfrenta desafios territoriais acentuados, frutos de uma identidade
multifacetada, que agrega zonas urbanas e rurais, de litoral e interior. A adequação das
respostas aos desafios impostos por esta heterogeneidade tem trazido uma riqueza de
intervenção que alimenta a estrutura mas, em simultâneo, a responsabilidade de
promover a coesão territorial em favor das zonas mais desfavorecidas.
Domínios como o envelhecimento populacional, a literacia digital, a igualdade de género,
a educação para a cidadania, os novos modelos de empreendedorismo e empregabilidade,
a pobreza e as migrações deverão nos próximos anos continuar a ser transformados em
áreas de oportunidade e liderança, pois através deles poder-se-á remodelar o futuro, com
vista a uma sociedade mais inclusiva, justa e dinâmica.
Relatório Anual de Atividades e Contas 2016
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