Relatório de Atividades e Contas 2016 relat 2016_FINAL | Page 22
No âmbito do Setor da Oficina Auto e Gestão de Frota há a salientar no ano de 2016 a aquisição
de mais 8 viaturas, para reforço de frota e substituição de viaturas com custos elevados de
manutenção e de operação. Destas oito, três são viaturas novas afetas ao projeto RLIS,
destinando-se as restantes aos centros e à sede. A opção pela aquisição de viatura usada, em
bom estado de conservação, tem a ver com as caraterísticas de utilização sendo que a sua
degradação ou o aumento de custos de manutenção ocorre em poucos anos, mas sem um
elevado número de quilómetros. Esta opção tem permitido um reforço e a “renovação” da frota
mais frequente, diminuindo a índice médio de antiguidade e também o investimento inicial e
os custos com reparações.
Ao longo do ano de 2016 foram “imobilizadas” 10 viaturas devido a acidentes ou avarias graves.
Três destas foram recuperadas e repostas novamente em circulação e 7 aguardam por
encaminhamento para abate. Os gastos com aquisição de peças e material para reparação na
oficina totalizaram €14.830,58, não estando incluindo neste valor o custo de mão-de-obra
interna. O novo espaço de oficina permitiu ainda reduzir a solicitação de serviços externos para
veículos de maior dimensão ou com intervenções mais demoradas que implicavam espaço de
imobilização por tempo perlongado. A aquisição de peças e consumíveis foi alvo de consulta a
diversos fornecedores, tendo em vista conseguir o melhor preço. Fez-se também a
recuperação de peças em bom estado de veículos em fim-de vida.
Para otimizar a gestão de frota operou-se também uma avaliação da afetação dos veículos aos
centros e os diretores técnicos. Por exemplo foi elaborado um “calendário” em que cada diretor
técnico sabe em que dia tem a viatura à sua disposição, sem prejuízo de haver ajustamentos.
Este sistema promoveu ainda um melhor controlo do estado de conservação e de limpeza das
viaturas, assim como a deteção atempada de eventuais deficiências ou avarias das mesmas,
uma vez que há utilizadores com diferentes sensibilidades e atenção quanto ao funcionamento
dos veículos.
A Equipa de Planeamento e Segurança Alimentar (EPSA) é constituída por duas nutricionistas
e pela equipa do economato, sendo a estrutura responsável por assegurar, gerir e acompanhar
todos os processos relacionados com os vários serviços de alimentação da Instituição. No ano
de 2016 salienta-se a alteração de uma das Dietista, na sequência da rescisão da anterior. De
entre os vários processos geridos pela EPSA, no âmbito da área da alimentação coletiva
destacam-se a elaboração periódica de planos de ementas baseados nos princípios de uma
alimentação saudável, a definição e gestão das capitações de géneros alimentícios
disponibilizados, a monitorização do plano HACCP no âmbito da segurança alimentar, o apoio
à gestão de encomendas e fornecedores, o apoio in loco realizado às várias cozinhas e copas
e o acompanhamento operacional de procedimentos de preparação, confeção, empratamento
e distribuição de refeições. A EPSA trabalha ainda numa perspetiva de gestão da qualidade
alimentar e de gestão equilibrada de custos, tentando assegurar a diversidade e a variedade
dos géneros alimentícios oferecidos bem o equilíbrio nutricional dos mesmos.
Numa perspetiva de melhoria contínua dos seus serviços, a EPSA realizou visitas periódicas de
acompanhamento aos vários equipamentos, consoante necessidade e um planeamento pré-
estabelecido, tanto numa perspetiva de avaliação da logística de fornecimento, como de
controlo dos processos de produção, e também na ótica da segurança e qualidade alimentar.
Denota-se ainda a continuidade dada aos processos de elaboração e de revisão de fichas
técnicas, bem como da elaboração dos planos de ementas com respetiva declaração nutricional
e identificação de alergénios.
Relatório Anual de Atividades e Contas 2016
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