Relatório de Atividades e Contas 2016 relat 2016_FINAL | Page 19
Quanto à distribuição por grau de habilitação académica verificaram-se alterações ligeiras
comparativamente ao ano anterior. Aumentou ligeiramente o número de colaboradores com o
3º Ciclo e com Ensino Secundário concluídos, e reduziu o índice de trabalhadores com
licenciatura e com mestrado. Estas alterações estão relacionadas com o facto de ter
aumentado o número global de trabalhadores, sendo que a incidência na contratação foi para
categoria operacionais (p.ex: ajudante de ação direta, trabalhador auxiliar, ajudante de
ocupação). O número de licenciados reduziu devido à dificuldade na contratação de técnicos
AEC, sendo que no corrente ano tivemos mais colaboradores com «currículo relevante» do que
licenciados na área das expressões. Todavia noutras áreas de atividade aumentou
efetivamente o número de trabalhadores com habilitação superior (RLIS; Psicologia; Serviço
Social).
Nível de escolaridade
Analfabeto
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Secundário
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Outro
Média Anual
2015
2016
0.1%
0.0%
10.6%
12.5%
4.3%
4.0%
24.3%
26.5%
23.7%
26.4%
1.2%
0.5%
32.7%
28.7%
1.5%
1.1%
1.7%
0.2%
Variação
0.0%
2.0%
-0.3%
2.2%
2.7%
-0.7%
-4.0%
-0.4%
-1.5%
Tabela 2 - Comparação anual da média de Colaboradores
A estratégia de gestão de RH foi orientada pelas linhas de ação implementadas em anos
anteriores, embora com enfoque mais particular em alguns equipamentos sociais/valências.
Os objetivos norteadores foram: i) conseguir um bom equilíbrio na rubrica custos com pessoal,
cumprindo o rácio de pessoal estabelecidos nos acordos das várias respostas sociais e
reforçando as equipas nos casos em que se justifique; ii) monitorizar mensalmente a evolução
da despesa e absentismo; iii) avaliar novas contratações face à evolução do número e grau de
dependência dos utentes e do tipo de absentismo; iv) dar orientações de gestão aos diretores
técnicas procurando melhorar a eficiência na gestão dos RH (planos de férias; organização de
planos de trabalho; gestão de trabalho suplementar versus contratação; v) promover maior
flexibilidade e melhor ajustamento dos horários de trabalho e na gestão da assiduidade; vi)
reforçar as equipas com trabalho socialmente útil, aproveitando medidas de empregabilidade
e os voluntários; vii) recrutar pessoal com perfil adequado (maior nível de habilitação,
experiência profissional e/ou formação nas áreas de trabalho), privilegiando ainda aqueles que
anteriormente colaboraram com a Instituição e foram avaliados positivamente, demonstrando
motivação para o trabalho; viii) melhorar de forma contínua a informação e os dados da gestão
de RH para apoiar a tomada de decisão.
A melhoria das práticas de gestão assenta também num maior envolvimento dos trabalhadores
na resolução dos problemas e na melhoria da comunicação interna, que tem sido cada vez
mais uniforme e com uma divulgação mais ampla, por exemplo, através da publicação na
intranet dos procedimentos e das orientações de trabalho, da realização de reuniões com os
diretores técnicos e com grupos de trabalho de setores específicos, da concretização de visitas
aos equipamentos sociais para conhecer melhor as particularidades dos contextos de trabalho,
tarefas e recursos existentes.
Relatório Anual de Atividades e Contas 2016
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