Foi um ano com uma cadência de
aprendizagem elevadíssima para o setor,
que obrigou a redesenhar muitos processos
e fluxos de informação, a apostar em novas
áreas de formação e expertise e a trabalhar
de acordo com novos padrões. Apesar do
ritmo intenso do 1º semestre do ano no que
concerne ao projeto GrowMeUp, as mais-
valias de crescimento e abertura que trouxe
à Instituição foram inegáveis e permitiram
assimilar boas práticas que já estão
relativamente consolidadas internamente.
No que se refere aos restantes projetos,
foram concebidos 26 projetos e foram
executados ou estão a decorrer 16 projetos.
Numa perspetiva geral, os fundos
comunitários ao nível dos programas
nacionais não criaram as oportunidades de
financiamento que eram previstas, quer por
não se dirigirem a IPSS, quer porque as
medidas
dos
diferentes
programas
operacionais não foram implementadas no
calendário previsto. Nessa sequência, o
número
reduzido
de
candidaturas
apresentadas a fundos privados, apesar de
bem cotadas na avaliação, apenas
obtiveram financiamento os projetos menos
onerosos, não tendo sido financiadas as
propostas de maior envergadura.
As propostas apresentadas ao H2020 – uma
como líderes e as restantes na qualidade de
parceiros – apesar de terem permitido
INDICADOR
aprender processos e cimentar redes de
parceria, não obtiveram financiamento em
2015, o que motivou o reconhecimento de
novas apostas de investimento institucional
para 2016 – aumentar a capacidade de
advocacy e lobby da Cáritas e de Portugal;
formar colaboradores internos e da rede
Cáritas em áreas relevantes; participar em
redes e organizações europeias que
permitam envolvimento na definição de
políticas e avaliação de intervenções.
No geral, os indicadores relevantes do
Departamento em 2015 estão identificados
na tabela que se segue, na qual também são
mencionadas as taxas de realização face à
meta estabelecida. Relativamente aos anos
anteriores houve um decréscimo no número
de projetos concebidos, uma vez que a
execução do GrowMeUp e a preparação de
candidaturas europeias ocuparam uma
parte considerável de tempo e recursos. A
produção de materiais de divulgação
aumentou
quase
para
o
dobro
comparativamente aos anos anteriores. A
revisão de conteúdos da intranet e do site
também foi superior à registada no
passado. Apesar das grandes mudanças
existentes em 2015, que obrigaram a
redefinir internamente o planeamento para
o setor, a média global de execução face ao
planeado
no
final
deste
período
(ponderação igual para todos os fatores) foi
de 89%.
META Nº REALIZADO %
N.º de projetos concebidos
N.º de projetos executados
N.º de projetos aprovados (financiados)
N.º documentos – plano de ação (RS e geral)
N.º de relatórios - de avaliação (RS e geral)
N.º notícias publicadas na imprensa
N.º artigos publicados (intranet, face e site)
N.º mat. de divulgação propostos / concluídos
N.º de relatórios trimestrais Departamento 30
20
10
40
40
400
300
80%
4 26
16
3
30
40
454
332
154
4 87%
80%
30%
75%
100%
114%
111%
91.50%
100%
N.º proc. de suporte propostos / concluídos 75% 1 100%
Média anual
89%
Tabela 2 – Resumo de ações do Departamento de Inovação
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