Relatório de Actividades 2018 Relatório_2018 | Page 60
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
Gráfico 18: Número de atendimentos do âmbito do Acompanhamento Social
600
500
511
375
400
331
369
300
200
90
20
100
16
0
Total Atendimentos
Âmbito Acompanhamento
Social
Contacto Telefónico
Entrevista no Domicilio
Nº Titulares abrangidos
Atendimentos do Âmbito
Atendimento Social
Tipo de contacto (no âmbito do Acompanhamento)
A intervenção do SAAS é assegurada por uma Equipa Técnica multidisciplinar e a Coordenação Técnica (5
Técnicas: 3 Assistentes Sociais e 2 Psicólogas, estando uma afeta 100% à CPCJ – Comissão Proteção
Crianças e Jovens em Risco), que se perpetua, por um lado, por uma co-produção na intervenção social, na
qual se efetivam as negociações no âmbito de um processo interativo, em que o foco não pode ficar apenas
nos problemas, vulnerabilidades e carências, mas também nas questões das potencialidades, capacidades,
dinâmicas familiares, aspirações e projetos de vida das pessoas envolvidas e da respetiva família e, por outro,
na co-análise do pedido, valorização das parcerias, cooperação e articulação, designadamente para
encaminhamento, com entidades e serviços da comunidade local, mas também a nível nacional
(designadamente, para centros de alojamento temporário, comunidades terapêuticas, comunidades de
inserção, respostas na área da deficiência, da doença mental, respostas de acolhimento temporário para mães
gravidas ou com recém-nascidos, entre outras; em situações emergentes torna-se necessário a curto prazo,
esgotar todas as respostas a nível nacional, para diversas situações especificas), com diferentes/diversos
inputs estratégicos para a inserção.
O primeiro grande “pedido de ajuda” é na maioria das vezes o apoio económico, por insuficiência de
rendimentos, face às despesas fixas mensais, designadamente o valor excessivo do arrendamento
habitacional (tendo em conta os rendimentos do agregado familiar) bem como, a acumulação de créditos
contraídos, provocados por uma ausência de gestão financeira aliada às prioridades e necessidades efetivas,
isto é, valores materiais VS valores essenciais. Contudo, e apesar de, até ao momento, termos conseguido dar
resposta a esse nível, tanto através de prestações de caráter eventual por via da Segurança Social (desde que
comprovada a situação de carência económica, implicando um conjunto de compromissos assumidos e
contratualizados nos AIS entre os vários intervenientes sob a forma de um plano de inserção após avaliação
da situação por parte dos Técnicos. Neste caso foram realizados 608 apoios económicos, maioritariamente
para arrendamento habitacional e para apoio na organização da vida quotidiana, que abrange água, luz, gás,
entre outros, com entrega obrigatória do comprovativo como justificação do pagamento face ao apoio
económico processado), como através do Fundo de Emergência Social da Cáritas Diocesana de Beja (apoios
de carater imediato, sendo um dos critérios, após a avaliação efetuada pela Técnica Gestora do Processo em
articulação com a Coordenação, ser uma situação considerada de emergência social).
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