Relatório de Actividades 2018 Relatório_2018 | Page 41
COMUNIDADE DE INSERÇÃO
A Comunidade de Inserção (CI) é uma resposta social da Cáritas Diocesana de Beja, protocolada com o Centro
Distrital de Segurança Social de Beja, e destina-se a acolher pessoas e agregados familiares que se encontrem
numa situação grave de exclusão e/ou vulnerabilidade social, constituindo-se como uma estrutura para a sua
reinserção social.
A Comunidade de Inserção desenvolve um programa de intervenção onde a pessoa, respeitando integralmente
a sua dignidade enquanto ser humano, é estimulada a refletir sobre si própria e a sua circunstância, os seus
problemas, dificuldades e limitações e a trabalhar e potenciar as suas capacidades e competências, de forma
a construir a sua autonomia pessoal e reinserção social.
Dada a importância de avaliar as necessidades multidimensionais específicas de cada pessoa, e entender o
valor que o indivíduo atribui a cada uma delas, o plano de intervenção é individualizado, permitindo assim
definir objetivos face a cada projeto de reinserção ou outros domínios de vida da pessoa.
A equipa responsável pelo programa é constituída por técnicos da área das ciências sociais, com supervisão
de um médico psiquiatra e o programa de inserção tem a duração de 18 meses, podendo ir, em casos
excecionais, até aos 24 meses, mediante avaliação da Equipa Técnica.
Pretende-se, com este relatório, descrever e justificar de forma sucinta as atividades realizadas no decorrer do
ano 2018, bem como alguns dados estatísticos desta importante resposta.
Dados Dados Gerais 2018
A informação descrita na tabela 15 * descrimina o total de pedidos de acolhimento por instituição/entidade ao
longo do ano de 2018 e o número de clientes admitidos fazendo igualmente referência ao número de residentes
que transitaram a 31 de dezembro de 2017 para o ano de 2018.
De referir que dos 43 pedidos de acolhimento, 21 clientes (48,84%) foram admitidos e 22 clientes (51,06 %)
não concretizaram a admissão na resposta.
Dos 22 casos que não concretizaram a sua admissão, 16 casos (76,19%) foram por desistência após a
entrevista, sendo que a sua maioria prende-se com o facto de terem ficado em lista de espera face à ausência
de vaga imediata para a resposta solicitada e 6 casos, (37,50%) por não terem critérios de admissão*.
Sem Critério* - Pedidos de acolhimento em que o caso proposto tem uma dependência ativa de substâncias
ilícitas e/ou licitas ou porque sofre de alguma patologia de saúde mental grave / aguda que não permite
trabalhar a sua autonomia.
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