Relatório de Actividades 2017 Relatório_2017_FINAL- 1 | Page 47

O desafio da equipa Técnica é, através de uma intervenção de proximidade, uma abordagem integrada, multi e interdisciplinar, conseguir aprofundar o diagnóstico social, para que a intervenção no âmbito do acompanhamento social, possa vir a promover competências pessoas e sociais nos indivíduos/famílias, que reforcem a progressiva autonomia pessoal, profissional e social, através da integração em mercado de trabalho e cursos profissionalizantes (através dos quais seja promovido o aumentar a escolaridade e de competências profissionais), que por sua vez trazem um aumento de rendimentos ao agregado familiar, proporcionando uma maior estabilidade financeira e, consequentemente uma melhor estruturação individual, familiar e emocional. Todos estes aspetos são trabalhados no acompanhamento individualizado em gabinete, bem como, no exterior (p.e.: reuniões com os intervenientes envolvidos no processo, visitas domiciliárias). Sendo um dos pressupostos da RLIS-SAAS, potenciar uma ação concertada para a coesão social, entre os serviços descentralizados da Segurança Social, as instituições e outros agentes da comunidade, a cooperação e articulação de proximidade não só com a Segurança Social, mas também com as entidades locais, são relevantes, no intuito de serem promovidas iniciativas de experimentação social que se constituam como novas abordagens de respostas a problemas emergentes identificados nos territórios, bem como, concertar a ação das entidades públicas e privadas, estruturas e programas de intervenção na área das crianças e jovens em risco, de modo a reforçar estratégias de cooperação e de gestão de recursos, uma vez que a nossa abrangência geográfica contempla todo o concelho de Beja. No momento do atendimento de uma família que tenha crianças ou jovens, importa ter em atenção as problemáticas e necessidades específicas destes membros do agregado familiar. Cabe à equipa Técnica esgotar, em 1ª linha, todas as possibilidades de intervenção, no intuito de suprir as necessidades identificadas, situem-se estas ao nível da prevenção do risco ou do perigo, ou tratando-se mesmo de situações de risco ou perigo. Apenas e, na impossibilidade da intervenção ser realizada com sucesso, devemos enquanto 1ª linha sinalizar as crianças e jovens em causa para a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), nas quais a Técnica da RLIS afeta à CPCJ inicia a sua intervenção, com o objetivo de prevenir ou remover a situação de perigo identificada, tendo durante o ano de 2017 acompanhado 62 processos familiares. 47