Relatório 2016 relatorio2016 | Page 18

16 Destacou, ainda, o papel que as quarenta Misericórdias e Centros Sociais Paroquiais têm ao nível da ação social, na diocese. No entanto, salientou que estas instituições não podem ser espaços de “ateísmo prático”, onde “não se tem nada contra Deus, mas faz-se tudo sem Deus”. Nas Santas Casas da Misericórdia, a Misericórdia também se exerce falando dos sacramentos, da Santa Unção, pois muitos dos utentes foram pessoas que frequentaram a Igreja. Referiu ainda que qualquer Santa Casa da Misericórdia deve ter um projeto de formação de qualidade, formação na fé para os colaboradores para que estes tenham consciência de pertença. Deus não é qualquer coisa que podemos arrumar, não é só para conforto, mas é para testemunhar em que acreditamos, não podemos perder a identidade do que somos. Somos a Igreja que não tem um fim em si mesma, mas está ao serviço de uma causa. Jesus Cristo confiou em nós a sua missão. Jesus Cristo é o Rosto de Misericórdia, e nós somos todos rostos de Cristo, que confiou em nós para que fossemos em Seu nome e, para irmos, temos de saber o que vamos fazer. Daí a necessidade de formação. Concluiu, dizendo que estas jornadas são também uma ocasião para revitalizar a nossa fé, a nossa consciência de pertença a uma diocese, fazendo-nos olhar para dentro de nós e dizer: “vede como eles se amam”.