Com o fim do processo, vemos esses clientes sumir e o aparecimento de critérios de consumo mais espartanos, com uma maior valorização dos aspectos financeiros da compra e consequente dificuldade nas vendas de matrículas. Uma leitura possível é que, se perdemos os clientes C e D podemos ganhar novamente uma porção maior da classe B ( a chamada pequena burguesia) que também está em busca de melhores serviços que caibam no seu bolso... Será que tem espaço para todas as academias nessa equação? Não tenho certeza, mas creio que não haverá.... Vai sobrar quem se destacar, tiver uma alta produtividade (o famoso mais por menos) e conseguir mostrar essas diferenças. É preciso ver o que as academias que crescem – sim tem muitas crescendo e ganhando mercado – estão fazendo para perceber o que mudou em três ou quatro anos. Aqui vão alguns números:
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O investimento contínuo no desenvolvimento das áreas de marketing e vendas, bem como o treinamento das equipes de atendimento dentro de uma estratégia clara, leva a estes números em tempo relativamente curto. Se essas academias conseguem, não há nenhum motivo para você não conseguir.
A boa notícia é que esses números podem ser realidade em qualquer academia, pois não dizem respeito a instalações, tipo de equipamento ou arquitetura, e sim ao modelo estratégico de gestão.
Luis Perdomo
Presidente do Grupo Acade Gestão de Academias; criador do Modelo de Gestão Ética e Responsável.
De fato , conheço várias realmente pequenas com menos de 500 metros quadrados em bairros ou periferias que “ostentam” esses números de forma consistente.
Enfim, não é para sentar e chorar... Crise significa mudança e pode ser uma grande oportunidade para um salto na gestão de seu negócio, aproveite!
14 | Empresário Fitness & Health | Março - Junho / 2016