Recusando o remédio | Page 2

N ão faz muito tempo desde que um homem me abordou e disse: “Você acha que existe justiça alguma em eu ser condenado por causa de um homem que pecou há seis mil anos? Eu não acredito em uma palavra sequer disso aí”. Deixa eu dizer uma coisa: ninguém deixará de ser salvo por conta do pecado de Adão. Imagine que eu estou para morrer de alguma doença terrível. Os médicos já desistiram de mim e dizem que eu vou morrer. Mas eis que surge um homem que eu conheço há muitos anos. Nós conversamos. Ele me diz: “Você está para morrer”. Eu respondo: “Eu sei. Não preciso de ninguém para me lembrar disso”. Ele retruca: “Mas existe um remédio”. Eu nego: “Eu não acredito que exista um remédio. Eu já consultei com os melhores médicos, e todos os especialistas dizem que no meu caso não há mesmo esperança”. “Pois eu lhe digo que existe um remédio”, ele insiste. “Vinte anos atrás eu estava doente assim como você, e os médicos também já tinham desistido de mim. Foi aí que tomei