de negócios mensal a U$S 1,6 bilhão, nível mais
baixo desde janeiro de 2009.
NEGÓCIOS PARADOS
O Brasil fechou o mês de janeiro com mais de
1,2 mil Declarações de Importação Antecipadas
(DJAIs) pendentes de aprovação pelo governo
argentino, o que atingiu praticamente todas as
exportações brasileiras e explica a baixa histórica. A medida faz parte de uma estratégia argentina para controlar a saída de dólares, já que o país
tem dificuldade em obter divisas (enquanto no
câmbio oficial o dólar é vendido a 8,5 pesos, no
paralelo chega a 13,5 pesos). Ao segurar a liberação da moeda para que os importadores paguem
os produtos comprados no Brasil, ocorre o atraso
no pagamento.
VENDA DE ENERGIA E ÁGUA
O Brasil vem importando energia da Argentina para equilibrar o seu mercado por causa da
seca que afeta os reservatórios de água. Na agenda
do ministro constou a negociação para a compra
de mais energia pelo Brasil enquanto continuar
a seca que prejudica a produção nas hidroelétricas brasileiras. A Argentina, neste momento, tem
grande disponibilidade de energia com um preço
compatível com os das hidrelétricas brasileiras e
poderia fornecer este ano uma quantidade maior
c com mais regularidade O Brasil tem reservas e
recursos para pagar.
Um outro ponto negociado é também o fornecimento de grandes quantidades de galões de
água mineral para atender ao estado de São Paulo, que está com problemas no abastecimento. A
venda de grandes quantidades de água mineral
argentina evitaria uma alta de preço em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, por causa do
maior volume de compras no mercado paulista.
Durante seus dois dias na Argentina, Vieira
teve encontros com o chanceler argentino, Héctor Timerman, o ministro da Economia, Axel
Kicillof, a ministra da Indústria, Débora Giorgi, e o titular do Planejamento, Julio de Vido.
Houve também uma audiência com a presidente Cristina Kirchner.
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