QUEM É QUEM
TURISMO E NEGÓCIOS
ARGENTINA E O TURISMO
DO VINHO
N
a Argentina, à diferença de outros países vinícolas, não existe um a caminho
do vinho lineal, no qual as bodegas se
localizem a poucos metros uma da outra. Chamamos Caminhos do Vinho ao enlace de diversos oásis vinícolas que vão se encadeando de
norte a sul (ou de sul a norte) com vários km de
distância entre eles.
Dos Vales Calchaquies, em Salta, passamos
por algumas aldeias de Catamarca, para descer
a La Rioja e seus três vales produtores localizados a uma certa distância um do outro. Logo depois
segue San Juan,
ode a atividade
se desenvolve
em quatro oásis diferentes.
O “caminho” se
abre para o leste,
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para atingir a localidade de Colônia Caroya, na
província de Córdoba e retorna seu caminho em
Mendoza, oferecendo quatro centros produtores abertos ao turismo. Desde Mendoza e depois
de uma longa viagem, chegamos a Neuquém e
dali, quase imediatamente arribamos ao Alto
Vale do Rio Negro. Desde este ponto, o caminho
se bifurca para os novos vinhedos da província
de La Pampa, ainda não turístico, e para o sul no
Hoyo de Epuyén, província de Chubut para as
vinhas mais austrais do país e de mundo.
As dez províncias propõem paisagens e vinhos únicos, que talvez tenham como ingrediente comum o fato de ser continentais, já
que nunca têm recebido a influência marítima,
o que diferencia os vinhos argentinos dos do
resto do mundo. Todos os oásis encerram uma
proposta e um vinho diferente. Entre todos tecem um a caminho singular, abastado de paisagens, sabores e sentidos para todos os gostos
e expectativas.