O corvo
Era uma vez um corvo preto, pequeno e com um bico enorme e tinha características diferentes dos outros, como por exemplo ser brincalhão e não desejar o mal dos outros.
O corvo foi ao cemitério onde falecera a sua mãe por causa de um gato grande, preto e gordo que matara com as suas garras muito afiadas.
O corvo ficou muito triste, pois relembrou esse acontecimento, desejando o mal ao gato com uma certa vingança. O Falcão, o Deus dos Corvos, vendo o corvo muito triste, quis ajudá-lo, chamando os seus Deuses amigos, Rinoceronte, o Deus dos Animais, e a Golfinho fêmea, Deusa da Vida. O Falcão reuniu-se com os seus amigos para preparar um feitiço para trazer a mãe do corvo de volta à vida, mas havia uma condição, para ressuscitar a mãe do corvo, alguém tinha de morrer.
O Falcão voltou com os seus amigos, com o feitiço para voltar à vida a mãe do corvo. Quando o corvo, a gaivota e o pássaro estavam a passear, os Deuses apareceram para falar com o corvo sobre o feitiço que já estava pronto. Para concretizar o desejo do corvo, a Golfinho fêmea informou sobre que tinha de escolher alguém para morrer e trazer a sua mãe de volta viva.
O corvo foi conversar com a sua amiga, a gaivota Kengah, sobre este dilema. A Kengah disse que se fosse filha do gato iria ficar destroçada como o corvo ficou quando perdeu a sua mãe.
O corvo pensou nos filhos do gato que iriam sentir a falta do seu pai e decidiu deixar a sua mãe no mundo dos mortos, porque sabia como era perder um membro da família. Assim, o gato arrependeu-se e foram amigos. A amiga do corvo, a gaivota Kengah, foi emigrar com o seu bando. Pouco tempo depois ela foi apanhada por uma maré negra que dificultou a sua viagem, caindo na varanda da casa dos donos de um gato preto, grande e gordo.
Kengah, como estava muito fraca, esgotou as suas últimas forças a pôr um ovo. Zorbas, como era um gato fiel, ficou encarregado de cuidar do ovo, não comer o ovo e ensinar a gaivotinha a voar. E Zorbas cumpriu a sua promessa.
Milton,Lara,Nuno– 7.º ABC2
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