PROJETO OVNI - PORTUGUÉS Projeto Ovni português | Page 9

1. INTRODUÇÃO. Muito se escreveu sobre o fenômeno “ovni"; o tema foi objeto de inumeráveis artigos, livros, séries de televisão e filmes. Esta onda de difusão começa a crescer desproporcionalmente depois de “finalizada” a Segunda Guerra Mundial. Grande parte de toda esta campanha assenta-se no caso “Roswell” e a célebre base “secreta” de provas da USAF (Força Aérea Norte-americana), conhecida por “Área 51”. É evidente que a opinião pública foi dirigida para tomar o “fenômeno ovni” como algo cultural; projetou-se uma visão de um universo comunitário, infestado de civilizações povoadas por criaturas da mais diversa psicologia, forma, cor e tamanho, um colossal conglomerado galáctico no qual a humanidade seria tão somente um dos mais baixos e primitivos extratos evolutivos e atrasados. Os homenzinhos verdes e cabeçudos começaram a pulular no imaginário coletivo, causando o ceticismo dos demais, que estão muito ocupados lutando para sobreviver em um mundo democrático de consumo e mercado livre; a fantasia e a confusão nos milhões de aficionados que intuem que é uma peça chave de uma vasta conspiração urdida para encobrir algo relevante que, se saísse à luz, poderia mudar o mundo. Nos anos 50, Orson Welles e sua “Guerra dos Mundos” impactou, com uma imagem hostil do extraterrestre imperialista, que quer dominar o universo mediante a guerra e o terror. Nos anos 70, Erick Von Däniken deslumbrou-nos com uma imagem do extraterrestre gestor de mundos, onipresente e criador, que faz as vezes de “deus”, deixando rastros de sua presença em toda a pré-história humana. Nos anos 80, nos países hispano-americanos, J.J. Benítez comoveu a ufologia com a visão do extraterrestre angelical, subalterno de “Deus”, que busca a evolução espiritual da humanidade por meio do amor fraterno e do sacrifício. Sua série de livros “Cavalo de Tróia”, onde revela um Jesus extraterrestre pertencente a uma ordem galáctica, estremeceu os círculos esotéricos da mais diversa índole. Essa visão do extraterrestre doce e “bonzinho”, que executa um grande “Plano Cósmico” foi assumida em maior ou menor medida por numerosas seitas do final dos tempos, como a “Missão Rama”, de Sixto Paz. Contudo, recentemente surgiu uma nova versão da origem do fenômeno “ovni”, que começou a ser doseadamente difundida. Diremos que o mundo atual pode aceitar, vivendo uma ao lado da outra, bem juntas, todo tipo de coisas, boas e más, não importa, são toleradas pelo sistema. Democratas, comunistas, crentes e agnósticos, heterossexuais, bissexuais e homossexuais, puritanos, satanistas, liberdade de cultos, livre expressão, pluriculturalismo, inter-racionalismo, etc., etc., etc., até o “racismo” é tolerado, mas só há uma coisa que não se tolera nem se tolerará sob nenhuma circunstância: o nazismo. Pois bem, agora podemos compreender porque, depois de 66 anos, agora o sistema está começando a difundir mui tênue e refinadamente, esta “nova” versão do fenômeno “Ovni”; os “ovnis” ou “foofighters” seriam o resultado de um salto tecnológico revolucionário propiciado pela Alemanha Nazi. E não escapará ao buscador desavisado que as implicâncias desta versão são enormes; eis aqui o porquê de seu tenaz ocultamento.