5. CONCLUSÃO
Terra (2011, p. 67) confirma:
Nessa ordem, como na obra de
Canclini (2010), nesses tempos, em
que
as
pessoas
são
antes
consumidoras e depois cidadãs, e
diante de tantas, boas e necessárias
iniciativas que colocam o foco em
políticos e em governos, nosso grupo
considera que é importante olhar para
as empresas e que a aplicação
proposta pode se tornar uma
ferramenta poderosa.
Poderosa
e
inovadora,
pela
abordagem
diferenciada,
pelo
enquadramento
proposto,
pelo
cruzamento e centralização de dados
e
pelo
acesso,
tratamento e
apresentação, pensados para ser
intuitivos e de simples compreensão.
Além
disso,
cada
vez
mais,
caminhamos para uma mídia que
atenda às necessidades do indivíduo.
Na verdade, o usuário será o
responsável por aquilo que deseja
consumir na rede. Para Jenkins (2009,
p. 43), os consumidores assumem o
papel de agentes criativos que ajudam
a definir como o conteúdo midiático
deve ser usado e, em alguns casos,
dão forma ao próprio conteúdo:
A convergência das mídias é mais
do que apenas uma mudança
tecnológica. A convergência altera
a
relação
entre
tecnologias
existentes, indústrias, mercados,
gêneros e públicos. A convergência
altera a lógica pela qual a indústria
midiática opera e pela qual os
consumidores processam a notícia
e o entretenimento.
Estamos na era da midiatização
dos indivíduos, da possibilidade de
usarmos mídias digitais como
instrumentos
de
divulgação,
exposição e expressão pessoais;
daí o termo usuário-mídia. Cada
um de nós pode ser um canal
dessa mídia: um produtor, criador,
compositor, montador, a
presentador ,
remixador ou apenas um difusor
dos próprios conteúdos.
A web se consolida então como uma
plataforma opinativa, participativa e
colaborativa,
criando
novas
funcionalidades
e
promovendo
também novas formas de convívio e
práticas sociais. Surgem então novos
comportamentos
colaborativos,
participativos e conectados, estimulando
a inteligência coletiva, “termo de Pierre
Lévy para se referir à capacidade de
comunidades virtuais de alavancar o
conhecimento e a especialização de
seus membros, normalmente pela
colabo