A figura endireitou-se , assim como ele , espelhando seu movimento . Ehiru não conseguia distinguir nenhum detalhe a não ser a forma : homem , nu ou quase , alto e , entretanto , com uma postura estranhamente curvada . Feições e casta indeterminados , intenção indeterminada .
Não . Pelo menos algo era perceptível . Ehiru conseguia inferir pouco mais da imobilidade do vulto , mas a malevolência sussurrava com clareza no vento entre eles .
A cena durou só um momento . Então o vulto se virou , subiu ao teto da cisterna pela corda , saltou para um edifício adjacente e sumiu de vista . A noite se aquietou outra vez . Mas não ficou pacífica .
Gualoh , a voz do bromarteano ecoava na memória de Ehiru . Não um insulto , percebeu ele , olhando para o lugar onde o vulto estivera . Um aviso .
Demônio .
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