sentiu uma grande necessidade de proteção , pois o bromarteano sabia seu nome de alma , embora não o houvesse dito .
Livrou-se do aperto do homem e saiu do sonho dele com a mesma pressa reflexiva . Mas , para o seu horror , a saída desajeitada soltou o cordão que ligava o bromarteano ao corpo . Rápido demais ! Não levara o sujeito para um lugar mais seguro dentro do reino dos sonhos . E agora a alma tremulava na vigília dele como destroços , rodando e fragmentando-se independentemente de quanto tentasse trazê-la de volta rumo a Ina-Karekh . Em desespero , coletou o sangue onírico , mas estremeceu quando a substância penetrou nele devagar , obstruída por medo e malícia . Na escuridão entre mundos , a última risada do bromarteano se desvaneceu no silêncio .
Ehiru voltou a si com um arquejo e olhou para baixo . Sentiu uma ânsia tão intensa que se afastou da cama cambaleando , inclinando-se sobre o peitoril da janela e puxando o ar em respirações curtas para evitar o vômito .
— Sagrada senhora do consolo e da paz … — sussurrou ele a prece em suua por hábito , fechando os olhos e vendo o rosto morto do bromarteano mesmo assim : os olhos arregalados e salientes , a boca
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