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INTRODUÇÃO
a
sede de autenticidade e de felicidade. Ao contá-los, deposita nas mãos do leitor a chave de leitura para compreender
ainda mais profundamente o que significou para ela o encontro com o Ideal da Unidade por meio de Chiara.
Também não faltam episódios inéditos dos primórdios
do Movimento.
Pensando especificamente nos leitores que estão tendo um primeiro contato com a pessoa e a vida de Ginetta,
sentimo-nos no dever de estender algumas linhas sobre a
Espiritualidade da Unidade, a fim de contextualizar a narração da nossa protagonista e dar ao leitor a possibilidade
de mergulhar nela mais profundamente.
O Movimento dos Focolares, no qual desemboca a experiência de vida iniciada por Chiara Lubich e suas primeiras
companheiras (e, logo em seguida, por rapazes também),
foi se articulando ao redor de algumas ideias-convicções,
compreendidas e testemunhadas pelo estilo de vida que
aquelas jovens passaram a ter, inspiradas pelo ensinamento de Jesus.
Essas ideias formam o corpo da espiritualidade que caracteriza os Focolares:
1) No cenário da Segunda Guerra Mundial, em que elas
viam desmoronar casas e ideais, foi se consolidando em
seus corações a “redescoberta” da verdade central do cristianismo: Deus é Amor (cf. 1Jo 4,16). Ele nos ama imensamente; somos filhos seus e, portanto, a humanidade é uma
família. Então, vale a pena escolhê-lo como único ideal da
vida, colocando-o no primeiro lugar da própria existência.
2) Elas compreenderam que o modo mais concreto de
responder a esse amor de Deus era realizar na própria vida
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