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maria voce
que se dilata sobre o universo inteiro, no qual podemos captar a
mesma marca divina de comunhão e de unidade. Assim escreve
Chiara:
… se nós pudéssemos passar além do véu que encobre a
Criação, encontraríamos Aquele que sustenta, o organiza
e move tudo o que vemos. E veríamos tal adesão – embora
na distinção entre Criação e o Incriado – tão grande aderência, aproximação e unidade, que ficaríamos pasmados.
Veríamos
… com maior evidência que a visão que distingue e separa
entre si a flor, o céu, a fonte, o Sol, a Lua, o mar, a noite, o
dia […] uma Luz amorosa que tudo sustenta e tudo une,
como se a Criação fosse um único canto de amor. (Lubich,
1983, p. 128)
Trata-se de um conhecimento inefável doado ao homem para
que ele, ao descobrir-se em relação viva com toda a Criação, possa
transformá-la, inclusive graças à obra de suas mãos, que continuam, de certo modo, a obra criadora de Deus, e assim reconduzi-la a Ele inteiramente purificada e iluminada (cf. Rm 8,19-21).
A imagem do Amor
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Na perspectiva da revelação cristã, no centro desse desígnio
divino para o homem, há aquela perfeita “imagem do Deus invisível” (Col 1,15) que é Jesus, o Cristo, o Unigênito de Deus (cf.
Jo 1,14.18), “o Filho do seu amor” (Col 1,13), que Ele “amou desde o princípio da criação do mundo” (Jo 17,24), que Ele “gerou
antes de toda criatura” (Col 1,15) e por quem, como dissemos,