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dando outros movimentos espirituais da
história —, um “radicalismo do amor”.
E como poderia ser diferente, se o olhar
de todos os que fazem parte do Movimento
está sempre voltado para Jesus crucificado,
no seu grito de abandono, tendo-o como
modelo? O amor mais radical se encontra
exatamente ali, onde se encontra o vértice
do seu sofrimento.
Está nele — que, sentindo-se abandonado pelo Pai, se abandona ao Pai; que,
sentindo-se desunido do Pai, a ele volta a
unir-se — o nosso segredo para restabelecer
em unidade toda divisão, toda separação,
em qualquer lugar.
Em outra circunstância, Santo Padre, tomei
a liberdade de perguntar-lhe como vê o nosso
movimento, qual a sua finalidade. E o senhor me
respondeu sem hesitação (ressaltando o nosso
objetivo específico “ut omnes unum sint” — “que
todos sejam um”): “Ecumênico”, dando a este
adjetivo o sentido mais amplo.
É verdade. Para podermos alcançar o nosso
objetivo, “que todos sejam um”, desenvolvemos tipicamente os nossos quatro diálogos:
O diálogo dentro da nossa Igreja, entre indivíduos, entre grupos, entre movimentos etc.
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