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Economia de Comunhão 14 mesmo tempo coletiva e pessoal: a Espiritualidade da Unidade. Difundida em cento e oitenta e dois países, entre pessoas de todas as idades, raças, línguas, culturas e credos, ao qual aderem na maior parte católicos, como também cristãos de trezentas Igrejas, fiéis das principais religiões e homens e mulheres sem uma referência religiosa específica, mas que partilham conosco muitos valores, esta realidade eclesial oferece um novo modo de viver os vários aspectos da vida social: do aspecto político ao cultural, do artístico ao econômico, e assim por diante. A visão de mundo desse Movimento está centrada na realidade de Deus Pai de todos. Disso decorre o chamado do homem, de todos os homens, a se comportarem como filhos dele e irmãos entre si, numa fraternidade universal que anuncia um mundo mais unido. Por isso é que se pede a todos que ponham em prática, de maneira decidida, aquele elemento que religiosamente se chama amor: amor cristão ou, para quem é de outro credo, benevolência, que significa querer o bem do outro — atitude presente em todos os livros sagrados. Benevolência que tampouco é estranha aos assim chamados laicos, pois tendo sido também eles feitos à imagem de Deus Uno e Trino, têm na própria natureza o instinto de se relacio-narem com os outros segundo o modelo do Criador. De fato, em toda pessoa nascida na terra, não obstante suas fraquezas, é conatural uma cultura mais voltada para doar do que para ter, pois ele é chamado precisamente a amar os seus semelhantes. E é típica no Movimento dos Focolares justamente a chamada “cultura do dar”, que já desde o início se concretizou em uma comunhão de bens entre todos os membros e em consistentes obras sociais. Além disso, o amor, a benevolência, vivida por um grande número de pessoas, torna-se recíproca, e assim floresce a solidariedade. Solidariedade essa que se pode manter viva somente fazendo calar o próprio egoísmo, enfrentando as dificuldades e sabendo superá-las. E é essa solidariedade, colocada sempre à base de cada ação humana, inclusive econômica, que caracteriza o estilo de vida que quatro milhões e meio de pessoas procuram diariamente pôr em prática no Movimento dos Focolares, e que já se irradiou bem para além de seus limites.