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pensar mundo unido

introdução
Ecumenismo é a capacidade de admirar-se e encantar-se
pela grande versatilidade do Espírito Santo que, por caminhos
diversos, questiona todos os homens, fazendo-os olhar para
o Alto e dar ouvidos ao apelo de transcendência que cada um
carrega dentro de si; é descobrir as riquezas contidas em todas
as pessoas e em todos os povos; é desejo de partilhar as próprias experiências e deixar-se questionar pelas experiências
dos outros, num sincero desejo de crescimento mútuo; enfim,
é o anseio de todos os que se reconhecem como cristãos pela
unidade entre si, na consciência de quanto essa seja urgente
no caminho de integração e de paz entre os povos.
Então, mais um livro sobre Ecumenismo! Por quê?
Hoje, o termo “ecumenismo” é empregado em muitos âmbitos e com freqüência, na acepção, por exemplo, de encontros de
líderes religiosos de tendências opostas na busca de pontos em
comum; e define-se “ecumênica” a atitude de quem procura
cultivar relacionamentos de solidariedade com todos.
Não passa despercebido um certo substrato comum a
estas duas aplicações. Elas parecem exprimir em ambos os
casos uma exigência de compreensão, de estima e acolhida
de pontos de vista contrapostos, exigência de igualdade, de
universalidade.
Até aqui, nenhuma surpresa ou perplexidade, já que vivemos em um mundo que se orienta irreversivelmente para a
globalização da economia, para a planetarização das culturas.
No imenso mar de significados e aplicações do termo
“ecumenismo”, concentraremos a nossa atenção naquele
significado mais restrito e técnico, ou seja, no esforço e nas
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