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Imagens públicas não desejadas, mas que Chiara assumia com docilidade. Identificar-se com o próximo, quem quer que fosse, numa
favela ou num palácio real, e não deixá-lo embaraçado, não era,
para Chiara, apenas palavras, mas uma segunda natureza.
Lembro-me de que, em 1977, passando por Bruxelas a caminho de
Londres (onde iria receber o Prêmio Templeton), em seu primeiro
encontro com o rei Balduíno, Chiara vestiu-se como uma rainha, com
uma simplicidade extrema e, ao mesmo tempo, com muita elegância.
Claro, não usava nenhuma jóia, mas vestia um “chemisier” com cândidas orquídeas estampadas (um estilista da alta costura apresentou-se
espontaneamente para orientá-la). A rainha Fabíola congratulou-a
por seu gosto refinado… E Chiara divertiu-se com isso…

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