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Apresentação do Editor
«Eis a grande atração do tempo moderno: atingir a
mais alta contemplação e manter-se misturado com
todos, ombro a ombro.»
Este pensamento de Chiara Lubich é uma das muitas
sínteses possíveis de sua experiência espiritual e humana
— experiência que hoje é também a de um “pequeno povo”, daqueles que aderem ao Movimento dos
Focolares, por ela fundado.
Sua espiritualidade, que é ao mesmo tempo presença
no mundo, teve como período de maior fecundidade os
meses de verão dos anos cinqüenta, transcorridos na
paisagem alpina do vale de Primiero (Norte da Itália).
Chiara Lubich e os primeiros membros do então nascente Movimento dos Focolares para lá se retiravam
Chiara Lubich nasceu em Trento (Itália) em 1920. Em 1943, deu vida
ao Movimento dos Focolares — ou Obra de Maria —, que tem por
objetivo contribuir para a unidade entre homens e povos, atuando
também em nível ecumênico, no diálogo inter-religioso e cultural.
O reconhecimento da importância do trabalho de Chiara Lubich é
atestado pelos vários prêmios que lhe foram conferidos, entre os quais:
Prêmio Templeton pelo Progresso da Religião (1977), Prêmio Festa
da Paz de Augsburg, pelo incremento das relações interconfessionais
(1989), Insígnia da Cidade de Trento e Medalha de Ouro de São
Vigílio, da Diocese de Trento, pelo trabalho ecumênico e em favor
da solidariedade dos povos (ambos em 1995) e Prêmio Unesco de
Educação para a Paz (1996). Ela também recebeu, por parte de
diversas universidades no mundo, o título de doutor honoris causa
em teologia, filosofia, comunicação, ciências sociais e humanas.