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Alguém poderia se perguntar: «Como se explica esta extraordinária expansão do Movimento no mundo, entre centenas de milhares de pessoas?» Nenhuma força humana pode explicá-la. Pois bem. Deus se serve de muitas e variadas graças para gerar e desenvolver uma obra Sua. Mas entre todas, penso poder salientar duas. Lembremo-nos do início da nossa experiência. As primeiras focolarinas entendem, em um porão escuro, à luz de uma vela, que tinham nascido para realizar uma página do Evangelho. Nela, Jesus pede ao Pai que todos os cristãos sejam um com Ele, como Ele é um com o Pai. E, se todos são um com Jesus, cada um é também um com os outros. É o pedido feito por Jesus, antes de morrer: uma vertiginosa unidade entre os seus, a mais alta unidade. Jesus pede, mas pouco antes criou as premissas para que esta unidade se possa realizar. Naquela Quinta-Feira Santa, cheia de mistério, inventou, com a sua divina imaginação, o meio extraordinário de realizá-la: a Eucaristia. De fato, nos fiéis que comungam com as devidas disposições, acontece um fenômeno excepcional. Como diz o Concílio Vaticano II: eles se transformam naquilo que recebem (cf. LG 26). O fiel transforma-se no Cristo que ele recebe. Tornamo-nos “outros Cristo”, e as conseqüências são imprevisíveis para o bem da humanidade que nos circunda. Ora, não se pode falar do Movimento dos Focolares se não se fala da Eucaristia. Desde o início todos os membros comungam diariamente e, quando alguém se aproxima do Movimento sente, certamente 23