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apanágio da Igreja da Reforma. Seja como for, ficam maravilhados não só porque falamos do Evangelho, mas porque existe algo mais: queremos viver o Evangelho. O convite para levar a nossa experiência ao mundo luterano é imediato. Em grupos, os luteranos vêm a Roma quase todos os anos. Desejam ver o Papa com os próprios olhos, aprofundar a nova vida proposta pelo Movimento. Sentem que dela podem compartilhar, ao menos em parte. Nasce entre nós e eles uma fraternidade genuína porque fundada no amor e na verdade que não se cala jamais. É por isso que apreciam o Movimento. Caem preconceitos de séculos. Na Alemanha, além do diálogo com os luteranos, mantém-se contato com os batistas, com os fiéis da Igreja Livre, com outros… O empenho cristão deles se reanima. O trabalho aumenta. Pensa-se, então, em criar um Centro de vida comum de católicos e luteranos, em Ottmaring, na cidade de Friedberg, na Baviera (Alemanha). A autorização do bispo católico, dom Stimpfle, é muito encoraja-dora, como também a do bispo luterano, doutor Dietzfelbinger. Em uma audiência, ele me diz: «Vejo as Igrejas como muitas pessoas em semicírculo, distantes umas das outras, mas que agora começam a dar-se as mãos. Uma dessas mãos é o vosso Movimento». O cardeal Bea, no inesquecível discurso de inauguração daquele Centro, recordará que, quanto mais os cristãos de qualquer denominação viverem profundamente o Evangelho, tanto mais se aproxi20