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Enquanto o instrumento se move nas mãos de Deus, Ele o forma com mil e um meios dolorosos e felizes. Assim, torna-o cada vez mais apto para o trabalho que deve realizar. Até que esse instrumento, tendo adquirido uma profunda consciência de si e certa intuição de Deus, pode dizer com convicção: eu sou nada, Deus é tudo. Quando tudo começou, na cidade de Trento [Norte da Itália], eu não tinha um programa, não sabia nada. A idéia da Obra de Maria1 estava em Deus; e o projeto, no Céu. Assim foi no início. Assim foi durante estes trinta e quatro anos em que se desenvolveu o Movimento dos Focolares. Um preâmbulo. Estamos em 1939, quando me convidam para ir a Loreto, participar de um congresso de estudantes católicos. Loreto é o ponto de partida da minha experiência espiritual. Sigo o programa com as outras jovens. Mas assim que posso, nos intervalos, corro para a Pequena Casa2. Não tenho tempo de verificar se historicamente aquele é o ambiente que hospedou a Sagrada Família. Ajoelho-me ao lado da parede pretejada pela fumaça das velas. Não consigo pronunciar uma só palavra. Algo novo e divino me envolve, quase me esmaga. 1) Nome eclesiástico do Movimento dos Focolares. [N.d.E.] 2) Construção que se encontra em Loreto (Itália), provavelmente trazida da Terra Santa pelos Cruzados. Segundo a tradição, trata-se da casa onde viveu a Sagrada Família. Atualmente há uma basílica e uma fortaleza construídas ao seu redor, para protegê-la. [N.d.E.]