Preview dos produtos 5673ff10cc635088899520pdf | Page 18
Felicidade, descobertas, graças, conquistas. Isto é, de
fato, Evangelho. Mas desde o início compreendemos
que tudo tem um outro lado, que a árvore tem suas
raízes.
O Evangelho nos cobre de amor, mas exige tudo.
«Se alguém quer vir após mim — diz Jesus — renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me»
(Lc 9,23). Portanto, dor.
«Se o grão de trigo que cai na terra não morrer
— continua Jesus — permanecerá só; mas se
morrer, produzirá muito fruto» (Jo 12,24). Portanto, morrer.
«Todo o [ramo] que produz fruto — ainda Jesus
— Ele [o Pai] o poda, para que produza mais fruto
ainda» (Jo 15,2). Mais dor ainda.
E esta Obra experimentou a dor sob mil formas, como
conseqüência do Evangelho vivido, como necessidade providencial para a purificação dos membros.
Mas, com a graça de Deus, cada um soube amar a
dor, fazendo sua a palavra de Paulo: «Pois não quis
saber outra coisa entre vós a não ser Jesus Cristo, e
Jesus Cristo crucificado» (1Cor 2,2).
O Movimento desenvolve-se segundo um desígnio
preciso de Deus, que nós sempre desconhecemos,
mas que se revela de quando em quando. As várias
vocações, cada uma a seu modo, tomam forma de
total doação. São a verdadeira força de sustentação
de todo o Movimento.
Ao lado dos focolarinos — a multidão de virgens que
faz lembrar Loreto: homens, mulheres, sacerdotes —,
surgem em 1956 os voluntários. A eles dirá o papa
Paulo VI: «Vocês representam uma realidade viva,
16