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I mães à beira de um ataque de nervos A mãe que ama demais nunca é feliz. “Estou destruída”, “Estou a ponto de explodir” – diz com frequência uma mãe desesperada. O sofrimento vai desde sentir-se desgastada até o desejo de despachar o filho para algum lugar, por uma semana. Do “não aguento mais” até o “às vezes, digo ao meu marido que esconda as facas da casa, porque os meus instintos homicidas afloram. Acho que até consigo entender as mães que matam seus filhos…” Outras mães, com um toque de ironia, contam: “Na semana passada, fui fazer um checkup no hospital e não queria mais voltar para casa, porque tinha a impressão de estar de férias”. Outras perguntam: “Não se pode ‘rescindir o contrato’ de ser mãe? Às vezes, bem que tenho vontade de pedir indenização a meu filho por danos morais!…” Ou ainda: “Ontem disse a mim mesma: se continuar assim, vou ter um esgotamento. Estou tão acabada que, quando vejo uma mulher grávida, sinto um mal-estar por ela, pensando naquilo que a espera…” Eis uma cena de desespero educacional comum, narrada por uma mãe: mães à beira de um ataque de nervos • AMOR DEMAIS FINAL.indd 19 19 4/25/14 3:43 PM