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introdução É possível amar demais os filhos? Sim! Muitas mães amam os filhos demais. Mas amam-nos mal, pensando que os amam muito. A sensação de não aguentar mais, de ter as pilhas descarregadas, aviva nessas mães a dúvida de ter errado nalguma coisa. O sofrimento, a essa altura insuportável, deixa-as menos ingênuas e mais dispostas a investigar melhor a natureza desse amor em demasia. Perguntam: Será que, para criar os filhos, é mesmo necessário sentir-se espremida como um limão? Será que o amor realmente exige tudo isso? Reconsideram os seus esforços extenuantes e são invadidas pela dúvida de terem sido presentes demais, disponíveis demais, até quando talvez não era oportuno nem necessário. De terem sido “um tanto boas demais” – dizem. Existem mães, e pais, que amam de modo errado. Não levam em consideração a medida, o limite, que todo amor autêntico impõe. O erro educacional nunca pode ser gerado por um excesso de amor; o “demais” representa seu limite, sua imperfeição. De fato, o amor possui um equilíbrio todo seu, uma perfeição toda sua, de acordo com as virtudes que o caracterizam. Efetivamente, as quatro virtudes cardeais representam quatro critérios para verificar a autenticidade do próprio amor. introdução • AMOR DEMAIS FINAL.indd 13 13 4/25/14 3:43 PM