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São Pedro, São Sebastião e São Benedito., pricipalmente na Serra com a puxada de mastro. Nessa festividade utilizam-se instrumentos como: tambores, cuíca, chocalhos, ferrinho, pandeiros, apitos e a casaca. C- Outros folguedos pagão –religiosos do Espírito Santo são o Jongo e o Caxambu, de origem angolana. durante o seu ritual, homens, mulheres e crianças usam vestimenta simples: calça comprida e camisa para os homens e saia rodada e blusa para as mulheres. Uma de suas características é a movimentação dos dançarinos no sentido anti- horário, ao som de canto e música instrumental, ao som dos tambores e cuica e a angóia (chocalho com sementes ou pedrinhas), além de casaca e caixas. Na devoção deles estão Nossa Senhora das Neves, Santo Antônio, São Benedito, São Bartolomeu, São Sebastião e Santa Isabel. D- O Alardo de São Sebastião é um folguedo popular que acontece em Conceição da Barra que consiste numa disputa entre cristãos e mouros pela posse da imagem de São Sebastião. E- A Festa da Procissão Marítima de São Pedro, em Vitória, em junho, na Praia de Suá, tem a presença de bandas de congo. A procissão do santo percorre as ruas do bairro e termina com uma marítima e com muitos fogos de artificios. F- A Folia de Reis é um cortejo de caráter religioso popular que encena a viagem dos Reis Magos em visita ao Menino Jesus recém-nascido e acontece nos primeiros dias de janeiro é muito difundido em Muqui. G- As Pastorinhas constituem uma encenação de auto de Natal. com um grupo de crianças vestidas de pastoras, levando arcos e cestinhas de flores, que cantam e dançam em presença do Menino Jesus na manjedoura. H- Ainda por devoção aos Santos Reis e São Sebastião e São Brás há o folguedo Reis de Bois (Bumb-Meu-Boi) de origem do teatro popular medieval da península ibérica. I- A Festa do Divino Espírito Santo realiza-se em Viana e Anchieta. J- Mas a mais religiosa das festas é a da padroeira do Espírito Santo Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, na segunda segunda-feira depois da Páscoa, É a mais concorrida festa do Estado. Consta da presença das bandas de congo num comparecimento que se tornou tradicional. É decretado feriado em vários municípios da região da Grande Vitória. A festa reúne o sagrado e o profano, entrando as bandas de congo na parte folclórica e popular da celebração. Algumas toadas de congo fazem menção expressa a Nossa Senhora da Penha, ao Convento e à ida até lá como ato de fé e devoção. É notoria as romarías que antecedem o dia da celebração. magno dedicado a Nossa Senhora da Penha, a segunda segunda-feira depois da Páscoa. B – NOSSA SENHORA APARECIDA Não há brasileiro que desconheça a Nossa Senhora Aparecida. Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, venerada na cidade paulista de Aparecida. Essa imagem tem uma bela história. No ano de 1717, o Conde de Assur, governador de São Paulo e Minas Gerais, estava sendo esperado em Guaratinguetá. Os pescadores do lugar deveriam apanhar o melhor peixe para refeição do Governador. Filipe Pedroso e mais dois companheiros que viviam da pesca e moravam nas margens do rio Paraíba, logo que o dia amanheceu, atiraram na água sua rede, mas não conseguiram apanhar um só peixe. A rede foi lançada muitas outras vezes, sem resultado. Os pescadores já estavam desanimados, quando sentiram a rede pesar. Retirando-a do Rio, viram, enrolada nas suas malhas, uma imagem de barro cozido. Era um corpo de santa, sem a cabeça. Pouco depois jogando novamente a rede, esta trouxe-lhe a cabeça da imagem. Depois de pescarem a Nossa Senhora, os pescadores conseguiram encher sua embarcação com inúmeros peixes. Felipe Pedroso levou para sua casa a imagem que passou a ser chamada Virgem Aparecida aí os pescadores e outros moradores da vila procuravam a imagem da santa para rezar. Mais tarde, a Virgem foi dada por Felipe ao seu filho Anastácio Pedroso. Português para estrangeiros | Ester Ester Abreu V. de Oliveira 200