que a CELMA conseguiu que se criasse a Marcação CE, uma marca europeia.
Também era importante entender, na visão de cada um, se a criação da Associação trouxe o impulso necessário para o crescimento das empresas do sector e o que mudou a partir desse momento. Os dois foram peremptórios, a Associação foi e continua a ser fundamental. Sozinhas, as empresas não conseguiam o conhecimento, nem participavam em feiras, e a Associação ajudou nesse sentido. O Sr. Castro acrescenta “as exposições em feiras internacionais acabaram por ajudar a dinamizar e a promover as marcas e todos os produtores nacionais. Hoje em dia, os povos pelo mundo fora, observam e reconhecem não só a qualidade, mas também o design do produto nacional. Cada vez mais o design português é visto com notoriedade”.
O Sr. José foi Presidente da AIPI entre 1997 e 2003, ou seja, o primeiro Presidente, e como seria de calcular, os desafios foram muitos e a motivação ENORME.
“Estimulava-me o facto de não deixar cair um sector com grandes empresas e iriam acabar por cair por falta de mercado, estavam todos em risco devido à concorrência da China. O meu orgulho nacional é tão grande que não podia deixar morrer o meu sector. O mais difícil foi o arranque, introduzirmo-nos nos organismos europeus e ganhar credibilidade junto deles”.
O Sr. Castro foi Presidente da AIPI entre 2009 e 2019 e, para ele, enquanto Presidente da AIPI, os seus esforços prenderam-se, na maior parte das vezes, pela união de todas as empresas. “Foram dez anos em que me debati por melhorias, para que as empresas conseguissem aumentar a sua dimensão nacional, mas sobretudo internacional. Só assim seria possível competir com os melhores”.
Em 2019 o Eng.º Silva Macieira aceitou o compromisso de ser o Presidente da AIPI, cargo que ocupa atualmente e expressou a sua motivação “estando a par das tendências de mercado e permanecendo envolvido no sector da iluminação, o acompanhamento ao trabalho da AIPI junto das empresas nacionais foi algo à qual estive sempre atento e que sempre admirei. Inclusive, considero que os apoios dados às mesmas no processo de internacionalização são fundamentais para o reconhecimento da indústria, fora do nosso país, enaltecendo o trabalho e a mão-de-obra Portuguesa”.
O actual Presidente enfrentou uma das
ENTREVISTA / INTERVIEW
.13 | OUT./OCT.
" Os dois foram peremptórios, a Associação foi e continua a ser fundamental."