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A preocupação obsessiva com o aumento de peso, noites mal dormidas, contabilização de calorias, utilização recorrente de remédios e, por vezes, indução de vômito foram algumas das atitudes tomadas por Emilly Melo, estudante de nutrição. “Eu nunca me aceitei do jeito que sou, nunca aceitei me corpo e nunca me achei bonita. Quanto mais eu emagrecia, mais eu queria emagrecer... eu abri mão de tudo que eu gostava de comer para ter o corpo que os outros queriam que eu tivesse”.

Diagnosticada com anorexia nervosa, Emilly, em 2015, foi internada após ter tido três convulsões provocadas pela restrição alimentar. “Eu sempre soube, mas nunca quis aceitar. Quando meu médico me diagnosticou, foi um baque para mim e para minha família. Há três anos eu mantenho tratamento com psiquiatra e psicólogo e durante esse tempo eu fui ganhando metas para aumentar o peso”, relatou.

Em uma das fases mais complicadas da vida, devido às diversas transformações e contestações, a psicóloga Manu Dias reafirma a necessidade de acompanhamento psiquiátrico e psicológico.

“É de extrema importância cuidar da saúde mental e quebrar as barreiras criadas em relação a essas duas especialidades. O acompanhamento e tratamento em conjunto é o indicado para lidar com essas situações, pois aceitar o problema e buscar ajuda para resolvê-lo são os primeiros passos de uma longa jornada”.

A preocupação obsessiva com o aumento de peso, noites mal dormidas, contabilização de calorias, utilização recorrente de remédios e, por vezes, indução de vômito foram algumas das atitudes tomadas por Mariana* Melo, estudante de nutrição. “Eu nunca me aceitei do jeito que sou, nunca aceitei me corpo e nunca me achei bonita. Quanto mais eu emagrecia, mais eu queria emagrecer... eu abri mão de tudo que eu gostava de comer para ter o corpo que os outros queriam que eu tivesse”.

Diagnosticada com anorexia nervosa, Mariana, em 2015, foi internada após ter tido três convulsões provocadas pela restrição alimentar. “Eu sempre soube, mas nunca quis aceitar. Quando meu médico me diagnosticou, foi um baque para mim e para minha família. Há três anos eu mantenho tratamento com psiquiatra e psicólogo e durante esse tempo eu fui ganhando metas para aumentar o peso”, relatou.

Em uma das fases mais complicadas da vida, devido às diversas transformações e contestações, a psicóloga Manu Dias reafirma a necessidade de acompanhamento psiquiátrico e psicológico.

“É de extrema importância cuidar da saúde mental e quebrar as barreiras criadas em relação a essas duas especialidades. O acompanhamento e tratamento em conjunto é o indicado para lidar com essas situações, pois aceitar o problema e buscar ajuda para resolvê-lo são os primeiros passos de uma longa jornada”.

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Ilustração: banco de imagens