Pontivírgula - Edição Setembro 2017 Pontivírgula - Edição Setembro 2017 | Page 36

OPINIÃO

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Videojogos

Diogo Vigário

a esta visão, jogos como a Soulsborne Series (que requerem atenção, interpretação e algum trabalho de detetive para alcançar a sua história e significado) ocupam um lugar cativo nos meus favoritos. Partilho da opinião de que aquilo que se faz numa companhia de jogos não é diferente do que se faz num estúdio de arte e que um jogo é feito para passar uma mensagem ou para se deixar interpretar por quem o analisa, como um quadro.

Passo assim a explicar o que pretendo fazer com esta coluna. Pretendo partilhar a experiência que tive que com certos videojogos, explorar companhias de jogos que considero relevantes, abordar alguns fenómenos presentes em videojogos e na comunidade gamer e falar ocasionalmente de lançamentos de jogos que possivelmente me possam interessar.

Espero que se mantenham atentos a esta pequena página do jornal e que descubram o outro lado dos videojogos.

Boas, caríssimos leitores! Vou aproveitar o lançamento desta coluna para vos dar a conhecer quem a escreve, o seu background e o que pretende fazer com este espacinho mensal no jornal.

Considero-me gamer desde os meus 4 anos de idade e desde que me lembro de ser gente tenho um rato nos dedos ou um comando na mão e, por isso, aos olhos dos meus pais a culpa sempre foi do computador. Cresci a jogar RPG’s, RTS’s e jogos de ação e aventura (alguns familiares a qualquer jogador), no entanto, nunca fui uma pessoa que se prendesse aos clássicos. Jogos como Pokémon, Super Mario e Prince of Persia (que todos conhecem), Lord of the Rings: Battle for Middle Earth e Age of Mythology, fizeram parte da minha formação enquanto interessado e ávido consumidor de videojogos.

Sempre tive um certo bichinho curioso que me levava a procurar algo mais nos jogos que simplesmente horas de entretenimento. Por isso, houve uma procura crescente da minha parte, até aos dias de hoje, pela lore, a sua profundidade e o significado por detrás de qualquer mero jogo. Nos dias de hoje, sinto que qualquer jogo (com qualquer particularidade) é, de certa forma, uma obra de arte e por isso acredito que não podem ser simplesmente ignorados ou menosprezados como sendo menos importantes que um quadro. Devido a esta visão, jogos como a Soulsborne Series (que requerem atenção, interpretação e algum trabalho de detetive para alcançar a sua história e significado) ocupam um lugar cativo nos meus favoritos. Partilho da opinião de que aquilo que se faz numa companhia de jogos não é diferente do que se faz num estúdio de arte e que um jogo é feito para passar uma mensagem ou para se deixar interpretar por quem o analisa, como um quadro.

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Diogo and the other side of a game

" Qualquer jogo (com qualquer particularidade) é, de certa forma, uma obra de arte"